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Podcast 'Episódio' explica origem do teste de Bechdel e destaca mulheres poderosas das séries

Atriz Camila Pitanga indica drama da HBO com elenco aclamado em edição pelo Dia Internacional da Mulher

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Por Redação
Atualização:

Protagonismo feminino é a tônica da segunda edição do podcast 'Episódio', lançado na semana do Dia Internacional da Mulher. Em 'Mulheres poderosas e o teste de Bechdel' explicamos como surgiu este método para definir se as obras audiovisuais têm o mínimo de representatividade feminina.

A partir dele, falamos sobre como a velhice das mulheres é exibida em Grace and Frankie, discutimos a força das personagens de Big Little Lies e o empoderamento feminino em The Marvelous Mrs. Maisel.

Nesta edição, o destaque de 'Grace and Frankie' fica para a sétima e última temporada da série, ainda sem data de lançamento. Com elenco estelar, protagonizado pelo quarteto Jane Fonda, Lily Tomlin, Sam Waterston e Martin Sheen, o programa da Netflix virou um manifesto pela escrita de papéis para a terceira idade.

Shailene Woodley, Zoe Kravitz, Reese Witherspoon, Nicole Kidman e Laura Dern em cena da segunda temporada de 'Big Little Lies' Foto: HBO/Divulgação

Em The Marvelous Mrs. Maisel, Miriam Midge Maisel (‎Rachel Brosnahan) vai desafiar os padrões femininos das décadas de 1950 e 1960 em busca do próprio espaço. Com o ritmo acelerado da produtora Amy Sherman-Palladino, os diálogos divertidos e empoderadores são a marca da série da Amazon Prime Video - uma inspiração direta de Gilmore Girls.

Camila Pitanga, participante do quadro 'Vi e Recomendo' deste Episódio, indica a série 'Big Little Lies' Foto: Daniel Teixeira/Estadão

O multipremiado elenco de Big Little Lies conta a história de seis mulheres, seis mães, no enfrentamento de problemas cotidianos e um mistério que as uniu. Enquanto lutam para proteger umas às outras, precisam lidar com dilemas familiares e um crime que as envolve. A série da HBO é a sugestão da atriz Camila Pitanga, que participa do quadro ‘Vi e Recomendo.’

David Lynch faz excêntrica campanha por Oscar para a atriz Laura Dern em Hollywood, momento comentado no podcast 'Episódio' Foto: FILM/LYNCH REUTERS/Chris Pizzello

Entre muitos fatores em comum, o de representar mulheres poderosas sem recorrer à masculinização talvez seja o mais relevante a unir essas três séries. Elas não precisam de guerreiras medievais usando biquínis para simbolizar força. As esposas e mães retratadas mostram que há muito empoderamento nestas escolhas. E que é possível construir protagonismo feminino na ficção em papéis não atribuídos estereotipicamente a homens.

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