Peças discutem importantes momentos políticos nos palcos

Enquanto 'Zoológico de Vidro', de Tennessee Williams, fala sobre a Grande Depressão, 'Papa Highirte' conta a história de um ditador populista deposto da fictícia Alhambra

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Por Danilo Casaletti
Atualização:
'Papa Highirte' ganha montagem do Grupo Tapa Foto: Ronaldo Gutierrez

Clássico do teatro brasileiro

Texto de Oduvaldo Viana Filho, o Vianinha, um dos mais importantes dramaturgos brasileiros, Papa Highirte ganha montagem do Grupo Tapa. Na trama, um ditador populista deposto da fictícia Alhambra conspira sua volta ao poder. Ao se deparar com suas lembranças, percebe que não foi nada além de fantoche de militares golpistas a serviço de uma potência estrangeira. Uma metáfora do que aconteceu na América Latina nos anos 1970 e que ganha novo sentido nos dias atuais. Com direção de Eduardo Tolentino de Araújo, o elenco tem nomes como Zécarlos Machado, Bruno Barchesi, Eduardo Semerjian e Camila Czerkes. Espaço LAB. Teatro Aliança Francesa. R. General Jardim 182, Vila Buarque.R$ 40.

'Zoológico de Vidro', texto deTennessee Williams, tem tradução de Clara Carvalho Foto: Bruna Massarelli

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Teatro imersivo

A peça Zoológico de Vidro, texto do dramaturgo americano Tennessee Williams, com tradução de Clara Carvalho, mostra a vida de uma família americana das décadas de 1930 e 1940 que lida com a grande depressão econômica. Em busca de uma saída, a matriarca arquiteta um jantar para que a filha possa casar com o melhor pretendente possível. No elenco, Sandra Corveloni, Thais Müller, Bruno Rocha e Guilherme Trindade. A direção é de Lavínia Pannunzio. Estreia hoje (22). 6ª, 21h; sáb., 20h. Sesc Santo André. R. Tamarutaca, 302, Vila Guiomar, Santo André. R$ 20/R$ 40.

Espetáculo 'Meus Cabelos de Baobá' Foto: Valmyr Ferreira

Árvore milenar

O espetáculo Meus Cabelos de Baobá se desenvolve em torno de diálogos da Rainha Dandaluanda com a árvore milenar de origem africana, o Baobá. A árvore ensina valores africanos e desperta sua autoestima. A diáspora negra, um dos temas principais da peça, argumentos de Simone Ricco, textos da escritora Conceição Evaristo e a dança da bailarina senegalesa, Germaine Acogny.A direção é de Vilma Melo. 5ª, 6ª e sáb., 20h. Sesc Pinheiros. R. Paes Leme, 195, Pinheiros. R$ 15/R$ 30. Até 7/5.

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