A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) voltou a superar marcas históricas nesta sexta-feira, 5, após o relatório de emprego dos Estados Unidos amenizar as preocupações sobre uma eventual recessão na economia norte-americana. Por volta das 15h30, o Ibovespa subia 3,61%, aos 62.584,4 pontos, em máxima histórica. O volume financeiro somava R$ 5,419 bilhões. De acordo com o governo norte-americano, a folha de pagamento não-agrícola registrou acréscimo de 110 mil vagas, acima do incremento médio esperado de 100 mil vagas. Além disso, o resultado de agosto foi revisado de fechamento de 4 mil postos para a criação de 89 mil. "Com o dado de setembro, as preocupações em torno de uma maior desaceleração da economia americana, que tem sido sustentada em parte pelo crescimento moderado do mercado de trabalho, são amenizadas", avaliou a economista da corretora Arkhe, Inês Filipa Marques Pereira. Mas, o mercado continua dividido sobre o futuro dos juros nos EUA. Em Nova York, o Dow Jones subia 0,92%, aos 14.102,2 pontos. O índice S&P 500 aumentava 1,11%, aos 1.560 pontos. E o Nasdaq avançava 1,70%, aos 2.780 pontos. De volta à Bovespa, a forte valorização das ações blue chips Petrobras e Companhia Vale do Rio Doce também impulsionavam o índice paulista. Petrobras PN subia 4,54% e Petrobras ON aumentava 4,15%, enquanto Vale PNA ganhava 5,37% e Vale ON valorizava-se 5,40%, O dólar à vista bateu mínimas várias vezes esta tarde, acompanhando os recordes de pontos registrados pelas Bolsas em Nova York (Dow Jones) e São Paulo (Bovespa). "O payroll de setembro nos EUA deu confiança aos investidores para vender dólar e comprar Bolsa", disse o operador de câmbio José Carlos Amado, da Renascença Corretora. Por volta das 15h30, a moeda norte-americana recuava 1,15%, a R$ 1,804, após atingir mínima de R$ 1,803 (-1,21%).