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Carro voador: alemã Lilium abre vendas privadas de seus veículos nos Estados Unidos

Segundo a empresa, é o primeiro veículo elétrico de decolagem e aterrissagem vertical (eVTOL) disponível para vendas privadas no país

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Por Redação

A alemã Lilium anunciou nesta quarta-feira, 18, que abriu nos Estados Unidos as vendas privadas do seu eVTOL, ou seja, seu veículo elétrico de decolagem e aterrissagem vertical, também conhecido como “carro voador”. Segundo a empresa, é o primeiro eVTOL disponível para vendas privadas no país.

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As vendas serão realizadas em parceria com a EMCJET, empresa de corretagem e gerenciamento de aeronaves que será a revendedora exclusiva da fabricante alemã no Texas para vendas privadas até 2030.

“Este anúncio é o primeiro passo para desbloquear o mercado de aviação privada dos EUA, o maior mercado de aviação privada para a Lilium, e segue a estratégia comercial da Lilium de começar no mercado premium antes de expandir para o mercado de companhias aéreas e transporte de passageiros”, disse a empresa, em nota.

A Lilium afirma que o eVTOL estará disponível em todo o país, mas o foco inicial das vendas será em consumidores das principais cidades do Texas, incluindo Austin, Houston, San Antonio e Dallas.

Alemã Lilium anunciou que abriu nos Estados Unidos as vendas privadas do seu 'carro voador'.  Foto: Divulgação/Lilium

A Lilium é uma das empresas na corrida pelo eVTOL e ainda busca certificação das autoridades reguladoras da Europa e dos Estados Unidos. Há dois anos, a previsão era de que os primeiros eVTOLs estariam voando comercialmente em 2024 - agora, a previsão é 2026. A previsão é que a companhia monte a primeira aeronave (e não mais um protótipo) no fim deste ano, comece os testes com pilotos no segundo semestre de 2024 e certifique o eVTOL no fim de 2025.

Em entrevista ao site The Verge, Matthew Broffman, chefe de parcerias e rede no escritório da Lilium nos EUA, discordou da ideia de que a empresa estaria se adiantando demais ao abrir as vendas de uma aeronave que ainda não recebeu certificação da autoridade de aviação dos EUA, e afirmou que a prática “é bastante comum” no mercado de aviação privada.

A Lilium recentemente foi alvo de ceticismo devido à sua situação financeira. Como mostrou o Estadão, neste ano a companhia conseguiu levantar US$ 292 milhões (R$ 1,5 bilhão), valor que afirma que cobrirá grande parte dos custos com o primeiro voo de aeronave tripulada - e, após isso, a empresa planeja se financiar por meio de recursos referentes ao pagamento de pré-entregas. / COLABOROU LUCIANA DYNIEWICZ

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