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Bastidores do mundo dos negócios

Home office perde força e é privilégio das classes A e B, diz pesquisa da VR

Apenas 18% dos entrevistados têm flexibilidade, como atividade 100% remota ou híbrida

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Por Cristiane Barbieri (Broadcast)
Porcentual de pessoas com algum tipo de trabalho remoto caiu de 2022 para cá Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Uma das principais mudanças trazidas pela pandemia, o trabalho remoto perdeu força e tornou-se privilégio das classes A e B, segundo pesquisa da empresa de benefícios VR, com o Instituto Locomotiva. Hoje, 82% dos trabalhadores exercem suas funções presencialmente e apenas 18% têm algum modelo de trabalho mais flexível, podendo ser 100% remoto ou híbrido.

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Na edição anterior da pesquisa, feita em 2022, 78% dos entrevistados trabalhavam presencialmente e 22% em algum modelo com home office, o que demonstra a tendência de mudança. O benefício é restrito hoje às classes A e B.

O levantamento buscou mostrar um perfil mais amplo do momento atual do trabalhador brasileiro e constatou que cerca de 45% dos entrevistados têm vontade de mudar de emprego. A insatisfação com o salário (51%), a falta de oportunidade de crescimento (44%), o desejo de mudança ou experimentar algo novo (38%) e o descontentamento com benefícios oferecidos (32%) são as razões mais apontadas.

78% dos trabalhadores têm dívidas em aberto

Em relação ao endividamento dos trabalhadores, a pesquisa da VR foi em linha com outros estudos que têm sido divulgados. No levantamento da empresa de benefícios, 78% dos respondentes têm alguma dívida em aberto, sendo que 29% estão com os pagamentos atrasados há mais de 30 dias. Para 43% deles, as pendências financeiras chegam a comprometer 50% ou mais da renda total.

Dos trabalhadores com dívidas em aberto, metade disse ter dificuldades para entender assuntos financeiros e 39% já contraíram dívidas por comprar sem pensar. Mais da metade – 53% - fez empréstimo e 32% ainda pretendem fazer, sendo as razões mais indicadas as emergências financeiras e despesas não previstas (41%), e o pagamento de dívidas (39%).

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Em relação a hábitos de compras, a preferência entre lojas físicas ou internet empata, 50% a 50%. Já sobre meios de pagamento, as classes A e B usam mais cartão de crédito (33%) e débito (33%). As classes D e E têm como alternativa o Pix (46%) e dinheiro físico (23%). A pesquisa foi feita com 4.529 entrevistados da base VR, de todo território nacional (63% Sudeste, 16% Sul, 11% Nordeste, 5% Centro-Oeste e 4% Norte), sendo 54% homens e 45% mulheres.


Este texto foi publicado no Broadcast no dia 29/04/24, às 13h39

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