
A seguradora francesa Axa busca crescer cerca de 20% ao ano no Brasil nos próximos dois anos, com foco nas linhas patrimonial e de responsabilidade civil (P&C, na sigla em inglês), que são 80% do negócio da companhia. No entanto, a empresa quer também chegar a públicos que hoje não são atendidos por seguros, com foco em acordos comerciais com setores como o de varejo. Em 2023, a empresa arrecadou R$ 1,7 bilhão no Brasil, 19% a mais que no ano anterior. Os dados de 2024 devem sair ainda neste mês.
Para os seguros inclusivos, a Axa quer trazer para o Brasil um modelo “sem subscrição”, ou seja, sem o processo de análise e aceitação. O CEO da Axa Internacional Markets, Hassan El-Shabrawishi, afirma que o modelo funciona graças a uma base de custos enxuta e à larga escala. Dessa forma, o tamanho da carteira de clientes reduz os riscos para a empresa.
Este modelo é aplicado em outros mercados em que a Axa atua. No Egito, a empresa fechou um acordo com os correios locais, que cumprem o papel de banco para boa parte da população. A empresa vê potencial de que o formato dê certo no Brasil, em que fechou 12 acordos comerciais no ano passado.
Sem ‘segurês’
A busca por novos perfis de cliente também mudou a forma de escrever as apólices. A CEO da Axa no Brasil, Erika Medici, afirmou que a linguagem dos documentos foi simplificada e vai direto ao ponto, informando ao cliente o que o seguro cobre e o que não é coberto de modo mais compreensível.
Esta notícia foi publicada no Broadcast+ no dia 13/02/2025, às 17:17.
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