A nota enviada anteriormente contém um erro. O Gás Natural Liquefeito (GNL), é o gás natural resfriado para transferência e estocagem como líquido, e não o gás de cozinha, como estava informado no título e no texto anteriores. O gás de cozinha é o nome pelo qual é conhecido o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP). Segue a nota corrigida: A Petrobras vai ampliar a oferta de Gás Natural Liquefeito (GNL). A informação foi feita hoje pelo presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli, durante a entrevista coletiva de divulgação do planejamento estratégico para até 2015. Gabrielli afirmou que a companhia ainda não definiu se será construída apenas uma ou mais unidades, mas a capacidade será ampliada para 31,1 milhões de metros cúbicos ante os 20 milhões previstos anteriormente para as unidades de regaseificação a serem instaladas em Pecém (CE) e Baía da Guanabara (RJ). "O GNL será destinado essencialmente para dar maior flexibilidade ao mercado. Quando consideramos a demanda do mercado de gás natural no Brasil em 2012, na casa dos 134 milhões de metros cúbicos por dia (14 milhões a mais do que no plano anterior), estamos levando em conta o despacho de todas as usinas termelétricas. É claro que é uma situação que não acontecerá, mas supomos isso para dar maior segurança ao abastecimento", disse. Preço do combustível Indagado sobre o preço do combustível, o executivo comentou que a Petrobras está negociando diretamente com os investidores que vão participar dos leilões de energia da Aneel. "Não temos como reduzir os preços. São valores ditados pelo mercado internacional e estamos negociando diretamente com cada investidor", disse. Gabrielli frisou que o principal foco da estatal no segmento de gás será a ampliação da produção em território nacional. A meta para 2012 é ofertar 72,9 milhões de metros cúbicos por dia, oferecidos a partir de produção no Brasil. O setor de gás, disse ele, receberá um total de US$ 25 bilhões. Deste montante, parte está alocada no setor de exploração e produção. Energia elétrica A Petrobras vai ampliar sua oferta de energia elétrica para 5,4 GW em 2012 ante os 3 GW médios a serem comercializados em 2008, informou o presidente da empresa. Segundo o executivo, esse volume contabiliza tanto as usinas termelétricas já contratadas (com gás ou óleo combustível), como Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) em que a BR Distribuidora participa, e, ainda, geração de energia no exterior (que passa de 718 MW para 722 MW). De acordo com o planejamento da empresa, a maior expansão se dará nas termelétricas e usinas de co-geração de energia em que a Petrobras aumentará sua participação acionária. Serão 3,71 GW ante 2,23 GW em 2008. Também haverá avanço das unidades de térmicas próprias, dos atuais 118 GW negociados para 976 GW.