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Dívida pública federal cai em abril e fecha em R$ 3,878 trilhões

Em março, total era de R$ 3,917 trilhões; correção de juros foi de R$ 28,80 bilhões, informou o Tesouro Nacional

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Por Lorenna Rodrigues (Broadcast)
Atualização:

BRASÍLIA - O estoque da dívida pública federal  caiu 1,00% em abril, chegando a R$ 3,878 trilhões. Os dados foram divulgados nesta terça-feira, 28, pelo Tesouro Nacional. Em março, o total era de R$ 3,917 trilhões.

A correção de juros no estoque da DPF foi de R$ 28,80 bilhões em abril Foto: Fabio Motta / Estadão

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A dívida pública federal inclui as dívidas interna e externa. A dívida pública mobiliária federal interna caiu 1,09% e fechou o mês de abril em R$ 3,723 trilhões.

Já a dívida pública federal externa ficou 1,03% maior, somando R$ 155,29 bilhões no quarto mês do ano.

A correção de juros no estoque da dívida pública federal foi de R$ 28,80 bilhões em abril, quando houve um resgate líquido de R$ 69,36 bilhões.

Participação de estrangeiros

Os estrangeiros aumentaram a participação na dívida pública brasileira em abril. A fatia dos investidores não-residentes no Brasil no estoque da dívida interna subiu de 12,24% em março para 12,50% no mês passado, somando R$ 465,43 bilhões. Em março, o estoque nas mãos de estrangeiros estava em R$ 460,88 bilhões.

Previdência foi o maior detentor de papéis do Tesouro, com a participação passando de 24,15% em março para 25,56% no mês passado. A parcela das instituições financeiras no estoque da dívida interna teve queda de 22,33% em março para 21,65% em abril. Os fundos de investimentos reduziram a fatia de 27,24% para 26,12% em abril. Já as seguradoras tiveram aumento na participação de 3,98% para 4,02%. 

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A parcela de títulos prefixados na DPF caiu de 32,01% em março para 30,16% em abril. Os papéis atrelados à Selic, por sua vez, aumentaram a fatia, de 35,86% para 36,95%.

Os títulos remunerados pela inflação subiram para 28,70% do estoque da DPF em março, ante 28,01% em abril. Os papéis cambiais elevaram a participação na DPF de 4,11% em março para 4,19% no mês passado.

Os porcentuais de papéis atrelados a índices de preços e à Selic não estão cumprindo as metas do Plano Anual de Financiamento (PAF) para este ano, enquanto o restante está enquadrado. O intervalo do objetivo do Tesouro para os títulos prefixados em 2019 é de 29% a 33%, enquanto os papéis remunerados pela Selic devem ficar entre 38% a 42%. No caso dos que têm índices de preço como referência, a meta é de 24% a 28% e, os de câmbio, de 3% a 7%. 

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