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EUA participará de novo TPP se proposta for “substancialmente melhor”, diz Trump

Pelo Twitter, presidente americano diz que o país pode se juntar ao acordo comercial desde que os termos sejam mais vantajosos que os oferecidos às gestões anteriores

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Por Redação
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WASHINGTON – O presidente americano Donald Trump afirmou nesta sexta-feira, 13, que só assinará o Tratado Integral e Progressivo de Associação Transpacífica (CPTPP), antiga Parceria Transpacífico (TPP) caso os termos sejam “substancialmente melhores” que os oferecidos às gestões anteriores.

Pelo Twitter, presidente americano diz que o país pode se juntar ao acordo comercial desde que os termos sejam melhores que os oferecidos às gestões anteriores Foto: Doug Mills/The New York Times

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“Somente participaria do TPP se o acordo fosse substancialmente melhor que o acordo oferecido ao presidente Obama”, escreveu Trump no Twitter. “Nós já temos acordos BILATERAIS com seis das onze nações do TPP, e estamos trabalhando para chegar a um acordo com a maior de todas essas nações, o Japão, que tem nos prejudicado no comércio por anos!”+ 'Governo Trump é fã de acordos bilaterais', diz secretário+ Políticas econômicas de Trump favorecem livre comércio na América Latina

Mais cedo, indicativos apontavam que Trump poderia estar repensando a decisão de deixar a TPP. Senadores republicanos foram consultados pelo presidente, que perguntou a assessores econômicos se ainda era possível renegociar o acordo. 

A mensagem de Trump foi recebida com ceticismo pelas lideranças asiáticas. “Se for verdade, eu aceitaria”, disse o Ministro das Finanças do Japão, Taro Aso, que afirmou em seguida que as informações sobre as negociações precisam ser verificadas. “[Trump] é uma pessoa que pode mudar de opinião, então ele pode dizer algo diferente sobre isso amanhã.”

O Tratado Integral e Progressivo de Associação Transpacífica (CPTPP) é um acordo comercial atualmente formado por onze países com objetivo de reduzir barreiras comerciais entre países da Ásia e do Pacífico. Trump decidiu sair do acordo em 2017, afirmando que as propostas prejudicariam a oferta de empregos americanos. //REUTERS

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