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Governo e FMI prevêem crescimento de até 3,5% em 2003

Por Agencia Estado
Atualização:

O governo e o Fundo Monetário Internacional (FMI) estimam que a economia brasileira crescerá, neste ano, 1,5%. Para 2003, a projeção é de um crescimento de 2,5% a 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB). As projeções estão no Memorando de Política Econômica do acordo firmado com o Fundo no dia 7 de agosto e divulgado hoje pelo Ministério da Fazenda. De acordo com o texto do documento, as projeções de crescimento econômico para 2002 e 2003 são conservadoras. Em relação ao balanço de pagamentos, as projeções contidas no documento também foram consideradas conservadoras pelos técnicos do governo e do Fundo. Para este ano, a estimativa é de que a balança comercial terá um superávit de US$ 6 bilhões. Para 2003, a estimativa é de um saldo comercial positivo de US$ 8 bilhões. Essas projeções estão US$ 1 bilhão menores do que as feitas pelo Banco Central, divulgadas no último dia 27 de agosto. O bom desempenho esperado para o setor comercial fez com que a projeção para o déficit em conta corrente de 2002 fosse estimado em US$ 18,5 bilhões e em US$ 17 bilhões para 2003. Na última revisão do acordo firmado pelo Brasil com o Fundo em 2001 (divulgada no dia 20 de junho passado), a estimativa era de que o déficit em transações correntes de 2002 fecharia em US$ 20,7 bilhões. As projeções do Banco Central são mais otimistas do que as contidas no Memorando. Segundo os números divulgados pelo BC, o déficit em transações correntes este ano ficará em US$ 17,034 bilhões e em US$ 15,401 bilhões em 2003. Nesse Memorando, o governo e o Fundo optaram por não fazer uma projeção para o volume de investimentos estrangeiros diretos que deverá ingressar no País em 2002 e 2003. O documento apenas menciona que o investimento estrangeiro direto será "suficiente para financiar parcela substancial do déficit em conta corrente neste e no próximo ano". No último acordo, a previsão era de que esses investimentos somariam, em 2002, o valor de US$ 18 bilhões. Nas projeções do Banco Central, a estimativa é de que ingressarão no País sob esta forma de investimento US$ 16,5 bilhões em 2002 e US$ 17 bilhões em 2003.

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