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Haddad defende Pochmann no IBGE e chama reação de ‘exagerada’: ‘Por que essa agressividade?’

Segundo ministro da Fazenda, economista que dá aulas na Unicamp é ‘educado’ e ‘cordial’ e vai ‘interagir muito bem’ com Tebet no governo

Foto do author Eduardo Laguna
Foto do author Francisco Carlos de Assis
Por Eduardo Laguna (Broadcast) e Francisco Carlos de Assis (Broadcast)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta sexta-feira, 28, achar exageradas as reações à indicação do economista e professor da Unicamp, Marcio Pochmann, para a presidência do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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“Sinceramente, eu penso que está um pouco exagerada a reação. É um professor universitário, em uma universidade pública, uma das melhores do País. Pode-se discordar da pessoa, não tem problema nenhum, mas dentro de uma democracia a gente convive com pessoas que pensam diferente no Congresso, na Câmara, no Judiciário e no Executivo também”, afirmou.

De acordo com Haddad, o governo é “amplo”, tem pessoas com pensamentos diversos e que estão se entendendo. “Eu tenho certeza de que vai dar muito certo. O Marcio é uma pessoa muito educada e vai interagir muito bem com a ministra Simone Tebet. Eu não tenho a menor dúvida disso. É uma pessoa muito cordial e não vejo razão para esse tipo de posicionamento agressivo”, afirmou.

Indicação de Pochmann ao IBGE teve forte repercussão negativa Foto: NILTON FUKUDA / ESTADÃO

Segundo o ministro, “à luz das pessoas que ocuparam cargos no governo passado, eu não vi nada acontecer desse tipo”.

“Por que essa agressividade? Olha o governo Bolsonaro; era de arrepiar os cabelos e ninguém falava nada! É um professor da Unicamp. Está exagerado e isso não é bom para o Brasil”, queixou-se Haddad.

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