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''Mãe do PAC'' também é a ''madrinha do setor naval''

Por Nicola Pamplona e Kelly Lima
Atualização:

A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, não estava presente ao lançamento das encomendas da Petrobrás, mas mesmo assim recebeu afagos de quase todos os oradores da cerimônia realizada ontem, em Niterói, no Rio. Virtual candidata à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que lhe deu o título de "mãe do PAC", Dilma recebeu novo título: "madrinha do setor naval". Nos discursos, seu nome foi lembrado como um dos pilares da política de nacionalização de plataformas e navios da Petrobrás. O presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Construção e Reparos Navais (Sinaval), Ariovaldo Rocha, abriu seu discurso saudando o presidente da República e "nossa madrinha ausente", Dilma Rousseff. Já o presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, disse que todo o esforço da estatal para revitalizar os estaleiros nacionais seguia orientação de Lula e da ministra da Casa Civil. A ausência de Dilma, que costuma acompanhar o presidente em cerimônias por todo o País, causou estranheza. Segundo informações extra-oficiais, ela teria viajado a São Paulo para gravar participação em um programa de TV. Em seu lugar, apareceu o governador baiano Jacques Wagner, apontado como um dos concorrentes de Dilma à candidatura petista à presidência em 2010. Wagner também recebeu citações nos discursos, além das saudações de praxe aos presentes. Rocha e o presidente da Transpetro, Sérgio Machado, lembraram que as encomendas da Petrobrás devem favorecer também a Bahia, com a abertura de estaleiros no Estado. O governador baiano sentou-se na primeira fila de cadeiras, entre o governador do Rio, Sérgio Cabral, e o prefeito de Niterói, Godofredo Pinto.

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