Investidores aproveitaram o último leilão do ano para ajustar suas carteiras, levando a Bovespa para terreno positivo mas distante do desempenho das principais bolsas internacionais. A maior parte dos poucos agentes presente na reta final do pregão aproveitou a última meia hora para acertar posições, o que acabou impulsionando a alta do Ibovespa, que seguiu quase toda a tarde na contramão do mercado externo depois de ensaiar altas tímidas durante a amanhã.
O último pregão do ano fechou com o Ibovespa em alta de 0,39%, aos 56.754 pontos. Na máxima, registrou 56.945 (+0,73%) e, na mínima, os 56.313 pontos (-0,39%). Apesar do resultado de hoje, a Bolsa chega ao final de dezembro em baixa de 0,21%. No ano, recuou 18,11%.
No exterior, onde as bolsas abrem amanhã, o desempenho do mercado acionário foi positivo. Na Europa, apesar do volume também fraco em razão das comemorações e feriados relacionados ao encerramento do ano, as bolsas fecharam em alta, impulsionadas pelo resultado do leilão de títulos soberanos da Itália e por indicadores econômicos dos EUA, considerados positivos.
A bolsa de Paris encerrou o penúltimo pregão em alta de 1,84%, Londres subiu 1,08% e Frankfurt registrou alta de 1,35%. "A maioria das bolsas europeias sobem impulsionadas por ganhos nos setores de mineração e telecomunicações, dado que o foco voltou-se para o leilão da dívida de longo prazo italiano", destacou a equipe da Votorantim Corretora, em relatório.
Nos Estados Unidos, os principais índices do mercado de ações operam em alta impulsionados por dados positivos sobre a economia norte-americana. Por volta das 18h30 (de Brasília), o Dow Jones subia 1,02%, o Nasdaq avançava 0,87%, e o S&P 500 tinha alta de 0,95%%.