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Crise põe em dúvida estratégia de países desenvolvidos, diz Trichet

Segundo o presidente do BC europeu, no entanto, apesar do cenário de instabilidade na União Europeia, o euro como moeda não corre perigo

Por Ricardo Gozzi e da Agência Estado
Atualização:

A atual crise financeira internacional é a pior desde a Segunda Guerra Mundial e "coloca em questão toda a estratégia financeira e econômica dos países desenvolvidos", declarou nesta terça-feira, 11, o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet. Apesar disso, prosseguiu ele, o euro como moeda "evidentemente não está em perigo". "É claro que os mercados financeiros estão muito instáveis, alguns países da zona do euro não têm competitividade e vários países carecem de uma política fiscal confiável", constatou. Tais problemas, no entanto, nada têm a ver com a moeda comum europeia, assegurou. "Trabalho tendo em mente que os chefes de Estado e de governo (da zona do euro) irão superar esta crise", disse ele. Trichet insistiu ainda em que as decisões tomadas em 21 de julho pelos líderes da zona do euro sobre a Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF) sejam plena e rapidamente implementadas e pediu a eles que deem "a alavancagem adequada" ao fundo de resgate. Ele também reiterou seu pedido para que os bancos ancorem seu capital o mais rápido possível e disse que os governo da região "devem estar prontos para recapitalizar os bancos solventes" caso eles fiquem sem acesso ao mercado.

As informações são da Dow Jones.

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