Publicidade

Retração do crédito na zona do euro dá sinais de que chegou ao fim em outubro

Base monetária teve a maior alta mensal em outubro em quatro anos, depois de recuar em setembro

Por Sergio Caldas (Broadcast) e da Agência Estado
Atualização:

LONDRES - A retração na oferta de crédito da zona do euro deu sinais de ter chegado ao fim em outubro, segundo os últimos dados do Banco Central Europeu (BCE), que mostraram a maior expansão em vários anos de importantes agregados monetários. A base monetária conhecida como M3 teve alta mensal de 1,2% em outubro, após recuar 0,3% em setembro, crescendo no seu maior ritmo em quatro anos. Na comparação anual, a M3 avançou 3,9% em outubro, após registrar ganho de 2,6% em setembro. Na média dos três meses até outubro, o aumento foi de 3,1%. Analistas consultados pela Dow Jones esperavam que a M3 subisse 2,8% tanto em relação a um ano antes quanto na média trimestral. A média em três meses, no entanto, continua abaixo da referência do BCE, de crescimento de 4,5%, que a instituição considera ser consistente com seu mandato de garantir a estabilidade dos preços e buscar uma taxa de inflação ligeiramente abaixo de 2% no médio prazo. Os empréstimos do setor privado, por outro lado, mantiveram-se fracos, com queda anual de 0,7% em outubro, após recuo de 0,9% em setembro. O volume de empréstimos para famílias cresceu em 4 bilhões de euros (US$ 5,2 bilhões) em outubro, depois da estabilidade do mês anterior. Já os empréstimos para empresas financeiras tiveram queda de 8 bilhões de euros, após recuarem 24 bilhões de euros em setembro. As informações são da Dow Jones.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.