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Nova ajuda às elétricas, de R$ 3,1 bilhões, deve ser fechada em março

No ano passado, os financiamentos para as distribuidoras somaram R$ 17,8 bi, valor que começa a ser repassado para as contas de luz

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Por Eduardo Rodrigues
Atualização:

O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, afirmou nesta terça-feira, 3, que o valor do novo empréstimo ao setor de distribuição de energia elétrica deve ser fechado em R$ 3,15 bilhões até o fim de março. O valor é superior aos R$ 2,6 bilhões estimados para cobrir as despesas do setor de novembro e dezembro do ano passado porque, segundo o ministro, houve uma correção de juros sobre o período. O prazo para a liquidação desses valores foi estabelecido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para o dia 31 deste mês.

O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, afirmou nesta terça-feira, 3, que o valor do novo empréstimo ao setor de distribuição de energia elétrica deve ser fechado em R$ 3,15 bilhões até o fim de março. Foto: Ed Ferreira/Estadão

"Ontem as negociações avançaram bastante em São Paulo e 12 dos 13 bancos que participaram dos empréstimos anteriores participam das conversas", disse o ministro. No ano passado, os dois financiamentos para o setor somaram R$ 17,8 bilhões. E esses valores começam a ser repassados para as contas de luz nos reajustes ordinários das tarifas deste ano. Em uma das reuniões realizadas nesta terça no Palácio do Planalto, Braga e o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp, apresentaram à presidente Dilma Rousseff dados sobre a conjuntura do setor elétrico. Após o encontro, Braga relatou que a avaliação feita é de que o cenário apresentou melhora em fevereiro para a geração, mas ainda recomenda "prudência" e "cautela". "Precisamos não desperdiçar energia. Os próximos 60 dias serão desafiadores, porque março e abril são os últimos meses do período chuvoso", afirmou o ministro. De acordo com ele, no fim de março será possível ter informações mais definitivas para que o governo possa adotar "medidas necessárias". O ministro lembrou que na próxima semana a Aneel deve definir o sinal econômico do estímulo para que empresas que usam geradores possam ampliar em três horas a utilização diárias desses equipamentos, o que poderá adicionar até 250 megawatts médios no sistema. Ele também ressaltou a campanha feita pelas empresas de distribuição para estimular a economia de energia e prometeu para duas semanas o lançamento da campanha do próprio governo para a eficiência energética.

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