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Tebet diz que palavra ‘democracia’ não vai poder sair da boca do governo e condena atos golpistas

No anúncio dos primeiros nomes da sua equipe, ministra do Planejamento voltou a criticar o ex-presidente Bolsonaro e disse que a primeira ordem de Lula é sempre reforçar importância da democracia

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Por Adriana Fernandes
Atualização:

BRASÍLIA – A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tibet, disse nesta quarta-feira, 11, que a palavra “democracia” não vai poder sair da boca do governo diante das tentativas de retrocesso civilizatório dos atos golpistas no País.

Tebet aproveitou o anúncio dos primeiros nomes da sua equipe de ministério para dizer que a primeira ordem dada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é sempre falar da importância da democracia.

Simone Tebet, ministra do Planejamento, faz primeira reunião com sua equipe de Ministério Foto: Ministério de Planejamento e Orçamento

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“O custo da democracia é a eterna vigilância e estaremos atentos”, disse a ministra. “A palavra democracia não vai poder nos próximos quatro anos sair da nossa boca, diante da importância dela. Sem ela não temos nada, diante de tantos retrocessos”, reforçou.

Tebet disse que se tenta alcançar o poder de forma golpista violando a soberania popular e voltou a criticar o ex-presidente Jair Bolsonaro.

“Acabamos de passar por um presidente da República que, através do negacionismo e do autoritarismo, estimulou e tirou da essência de alguns poucos aquilo que há de pior”, criticou.

Como mostrou o Estadão, há convocação, por meio de mensagens em redes sociais, de novo protesto bolsonarista para “retomada do poder”.

A ministra teve hoje a primeira reunião de trabalho com a sua equipe. Segundo ela, serão feitos mais dois anúncio. Os nomes do presidente do IPEA e do IBGE, que ficaram sob o guarda-chuva do Planejamento, ainda não foram anunciados.

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