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Tarcísio afirma que privatização da Sabesp pode ocorrer no fim de 2024

Estudos para o processo, que deve se espelhar no trâmite da Eletrobras, devem ser iniciados imediatamente, segundo governador de São Paulo

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Por Aline Bronzati (Broadcast)
Atualização:

DAVOS - O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, afirmou que a privatização da Sabesp pode ocorrer mais próximo do fim do ano que vem. Os estudos para o processo, que deve se espelhar no trâmite da Eletrobras, devem ser iniciados imediatamente, segundo ele.

A privatização da Sabesp foi um dos assuntos que o governador de São Paulo levou para apresentar a investidores durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça. De acordo com Tarcísio, há grande interesse de fundos de investimento locais e estrangeiros no setor de saneamento.

Tarcísio Gomes de Freitas, governador do Estado de São Paulo Foto: Governo de São Paulo/Divulgação

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“Não é uma operação que seja novidade. O pessoal fala muito em Cedae. Não tem nada a ver com Cedae. Tem muito mais a ver com Eletrobrás”, disse Tarcísio, a jornalistas, durante o Fórum Econômico Mundial. Questionado sobre a qualidade do ativo, afirmou que há muito investimento a ser feito, mas é “super interessante”.

“O saneamento básico é a bola da vez. Os grandes investidores, fundos de investimento têm muito interesse”, reforçou. Ele disse ainda que o Marco do saneamento trouxe clareza do ponto de vista regulatório e que considera difícil retrocessos.

Outro assunto debatido em Davos foi a possibilidade de o governo de São Paulo emitir títulos de dívida sustentáveis, os chamados green bonds. A ideia, conforme Tarcísio, é contar com a expertise do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para desenvolver o primeiro instrumento financeiro voltado à preservação ambiental.

“A gente conseguiria captar recursos para investir em sustentabilidade, em preservação e fazer com que empresas que investiam nesse produto consigam fazer neutralização de carbono em seus balanços via governo do Estado”, explicou o governador.

Tarcísio disse ainda que tem trabalho em modo de cooperação com o governo atual. “A relação com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está como sempre disse que ia ser: republicana”, afirmou. Segundo ele, houve abertura de diálogo. “O Estado de São Paulo tem de conversar com o governo federal”, acrescentou.

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