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Opinião|Estudantes participam de encontro com autores do livro 'Meninos malabares'

Turmas do 4º e do 5º ano tiveram a oportunidade de conversar com a jornalista Bruna Ribeiro e com o fotojornalista Tiago Queiroz Luciano.

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Atualização:

Os autores Tiago e Bruna durante encontro com os estudantes do Ofélia ( Foto: OF)

Os estudantes do 4º e 5º ano (Ensino Fundamental I) participaram de mais um encontro com autores. Desta vez, as crianças tiveram a oportunidade de conversar com a jornalista Bruna Ribeiro e com o fotojornalista Tiago Queiroz Luciano, autores do livro 'Meninos malabares - Retratos do trabalho infantil no Brasil'.

Na ocasião, os estudantes puderam tirar dúvidas e saber mais sobre a publicação, que está sendo trabalhada em sala de aula pelos professores Mário Melo (4º ano) e Marcia Garcia (5º ano).  

 

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Após o bate-papo, realizado na biblioteca do Ofélia, as crianças receberam um exemplar do livro autografado pelos autores que, assim como as crianças, amaram o encontro. 

"Ver as crianças debatendo o tema com tanta propriedade, já que ele foi trabalhado pelos professores durante as aulas, foi muito satisfatório. É realmente poder ver concretizado ali o resultado que a gente sonhou para o livro. Então eu fiquei muito feliz mesmo por ter essa oportunidade e espero que o livro leve essa mensagem às famílias, e que essa mensagem se multiplique cada vez mais", conta a jornalista, especialista em Direito Internacional, que tem uma coluna sobre os direitos da criança e do adolescente no Estadão

 

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Meninos malabares

 

Durante o processo de produção de 'Meninos malabares', Bruna recebeu uma orientação muito especial de sua editora: o livro deveria ser escrito para atingir também crianças e adolescentes. 

"A partir disso, desde o início, escrevi o livro pensando também neles, afinal, não tem como a gente discutir os direitos da criança e do adolescente sem que isso seja acessível a eles e sem que a gente os envolva", explica Bruna.

Para ela, outra questão relevante envolve a disseminação de ideias e conceitos tão importantes, como a desigualdade social, com um público tão fértil. "A gente sabe que essas crianças e adolescentes vão se tornar adultos que irão tomar decisões mais conscientes. Por isso, debater a desigualdade social com esses futuros líderes ganha ainda mais relevância, nesse sentido, de que a gente está formando cidadãos para o futuro que vão saber olhar o mundo para além das bolhas, podendo furar as bolhas, e acho que isso é muito importante", conclui a jornalista.

 

O livro

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Nos faróis, nos cemitérios, nas lanchonetes e no campo encontramos crianças e jovens que tentam sobreviver ganhando seu próprio dinheiro, seja para garantir o alimento do dia ou para ajudar a família.

Neste livro-reportagem, você vai conhecer dez histórias reais de meninas e meninos que são vítimas da exploração do trabalho infantil, uma prática que ainda perdura em nossa sociedade.

São retratos emocionantes de infâncias fragilizadas pela desigualdade social e pelo desamparo. Esta obra é uma denúncia e um apelo para que o direito à infância e à juventude seja garantido e preservado.

Editora: Panda Books | 112 páginas 

Opinião por Ofélia Fonseca
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