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Conselho Universitário aprova novo orçamento da USP

Dois terços dos valores serão liberados até agosto e um terço sairá somente em 2015

Por Victor Vieira
Atualização:

Atualizada às 19h02

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SÃO PAULO - O Conselho Universitário (CO) da Universidade de São Paulo (USP) aprovou nesta terça-feira, 25, o orçamento que havia sido apresentado aos membros do conselho que corta em 30% os recursos para custeio e investimento. Os membros do CO, órgão máximo da USP, também definiram as datas para liberação dos recursos dos cofres das unidades que estavam contingenciados. Como o Estado revelou na sexta-feira, 21, a USP reduziu em 29,43% a dotação orçamentária para custeio e investimentos em 2014, em comparação com ano anterior.

A reunião do Conselho Universitário decidiu que dois terços dos recursos nos caixas das unidades, referentes ao orçamento de 2013 que não foi executado, serão liberados até setembro deste ano e um terço sairá somente em 2015. Até agora haviam sido liberados somente 5%. Estimativas da Universidade apontam que os diretores das unidades costumam executar entre 60 e 70% do orçamento.

O encontro começou às 10 horas e terminou por volta das 18 horas. Durante a reunião, vários diretores se queixaram do corte de orçamento para suas unidades. Para viagens e participação em eventos acadêmicos, a orientação é buscar ajuda de órgãos de apoio à pesquisa, como Capes, CNPQ e Fapesp, antes de pedir verbas à universidade.

Membros do conselho cogitaram pedir mais verbas ao governador Geraldo Alckmin (PSDB), mas a proposta foi recusada pela maioria dos integrantes do órgão. O CO também definiu que vão ser feitas reuniões periódicas, provavelmente trimestrais, para acompanhar a execução orçamentária da universidade.

Contaminação. O reitor da USP, Marco Antonio Zago, reafirmou nesta terça-feira que os recursos para resolver os problemas ambientais da USP Leste não sairão do orçamento da unidade, mas dos cofres da Superintendência de Espaço Físico ou da reitoria.

A instituição também passará por reforma administrativa. Entre as medidas propostas pelo reitor, e aprovadas no Conselho, estão o fim das listas tríplices para indicar diretores de unidades e a distribuição de mais tarefas à vice-reitoria, que sinalizam a descentralização da tomada de decisões.

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