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Justiça nega reabrir câmpus Leste da USP

Foi dado prazo de 40 dias para as regularizações na unidade; reitor esperava retomar aulas até o dia 10 de março

Por Victor Vieira
Atualização:

A Justiça negou nesta terça-feira, 25, reabrir o câmpus Leste da Universidade de São Paulo (USP), interditado desde 9 de janeiro por problemas ambientais. Na semana passada, o Ministério Público Estadual já havia dado parecer contrário à liberação do terreno.

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De acordo com a juíza da 2.ª Vara da Fazenda Pública da capital, Laís Helena Bresser Lang Amaral, os relatórios apresentados pela USP revelam que "ainda se mostram incipientes as medidas tomadas, visando à reparação dos riscos que motivaram a decisão liminar". A magistrada também afirmou que "não há que se falar, por ora, na retomada das atividades do campus".

A Justiça ainda deu prazo de 40 dias para as regularizações na unidade. A expectativa do reitor Marco Antônio Zago era retomar as aulas até 10 de março no próprio câmpus Leste.

Ao sair da reunião do Conselho Universitário nesta terça, ele não revelou quais locais alternativos são pensados para as atividades acadêmicas. A reitoria já cogitou usar Faculdades de Tecnologia (Fatecs) da zona leste, mas não fechou acordo. O entendimento de Zago é de que levar as aulas para o câmpus Butantã, na zona oeste da capital, traria muito desgaste aos alunos e professores.

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