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Opinião|Setênio

Atualização:

Falta uma semana para meu aniversario.

Uma semana para o fim de meu inferno astral.

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Uma semana para entrada em meu sétimo setênio.

Que ser um setênio, você pode estar se perguntando. (quero deixar claro que não sou uma expert no assunto, compartilharei aqui o básico que conheço)

De maneira simples, setênio é um período de sete anos. E diz-se que a cada 7 anos, passamos por ciclos de vida diferentes. Rudolf Steiner (idealizador da Antroposofia),criou uma teoria dos Setenios para ajudar a interpretar cada um desses ciclos.

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Reza a lenda que no meu setênio anterior, eu já teria passado por muitas crises (check!). E que agora eu estaria disposta passar a vida a limpo, deixando a bagagem pesada para trás e recomeçando a vida mais leve. Seria um momento em que a necessidade de mudança grita e em que eu finalmente me sentiria preparada para conduzi-la.

Será?

Esses últimos 7 anos foram de crescimento pessoal e profissional. Foi quando virei mãe e vivi a maternidade. Foi quando me apaixonei e me separei. Muitos clientes. Muitos amigos. Viagens. Familia. Dores. Choros. Mestrado. Pandemia. Tive momentos bons e ruins.  Mas uma coisa que percebi que não fiz muito nesse último setênio foi sonhar. Sinto um chamado para revisitar as coisas.  Meus horários. Minhas prioridades. Meu brilho nos olhos.

Não lembro bem em qual contexto, mas semana passada, minha assistente veio me relatar sobre um podcast. Nele, a entrevistada disse que periodicamente fazia um exercício de se imaginar isolada de tudo e todos, onde ninguém a enxergava, ninguém tinha/verbalizava os julgamentos sobre ela. E daí, a partir desse vazio, ela se perguntava o que ela realmente queria. Independente de saber que não vivemos isolados, achei válida a ideia para me conectar com o que realmente desejo.

Fiz o exercício e me surpreendi.

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Minha cabeça voltou há 10 anos atrás, quando estava iniciando minha carreira como coach. Como meu ponto de partida era zero, eu comecei tentando de tudo. E com isso, virei primeiro assistente de professora em Kellogg e depois fui contrata como coach de executivos para mesma instituição. Trabalhei um projeto de desenvolvimento de coaches internos na ONU, comecei a escrever no Estadão, e comecei a atender clientes de coaching e MBA do mundo todo.

Não sabendo da dificuldade de cada coisa, eu fui correndo atrás e testando. Às vezes deu certo (como os exemplos acima), às vezes deu errado (quando meu ofereci a trabalhar voluntária como coach em uma igreja, e eles nunca responderam meu email). Mas o que me gera memórias tão deliciosas dessa fase é o testar coisas novas, sentir o frio na barriga, sonhar, ousar, me surpreender.

E partir dessa lembrança gostosa, me conectei novamente com que me encanta...com o quê, se ninguém estivesse vendo, eu amaria fazer/testar.

O que é? Ah, isso é segredo por enquanto. Mas haverá sinais...

Será que vou conseguir? Não sei...

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Mas voltar a pensar sobre isso já me fez conectar com aquela Paula que ama aventuras. E só isso já fazem as engrenagens começarem a se mover.  Então talvez a profecia do meu novo setênio - sobre fazer acontecer as mudanças que desejo - esteja certa.

Daqui a sete anos eu te conto ?

Opinião por Paula Braga
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