Não sou do tipo que desde criança já sabia que carreira iria seguir. Essa convicção precoce contribui para a concretização do sonho no futuro, mas acredito que a escolha da profissão deve ser abordada de maneira leve com os pequenos, tendo em vista o poder de idealização que eles possuem. É comum crianças sonharem em advogar por influência de filmes hollywoodianos, por exemplo.
Tive meu primeiro contato com as opções de curso conversando com pessoas da minha família. Esse diálogo não ocorreu de forma sistemática, mas de modo natural, despretensioso. Com o tempo, analisei as mais diversas profissões e, como era de se esperar, todas possuíam prós e contras.
Notei, então, que me faltava algo: um critério de avaliação. Adotei o da contribuição de cada profissão à sociedade brasileira. Minha tendência às Humanidades fez com que eu escolhesse Direito.
Comecei a me preparar devidamente no ano passado, mas o esforço empregado em minha batalha não foi suficiente para que eu fosse aprovado na 2.ª fase da Fuvest, o vestibular mais concorrido do País. Sendo assim, estou de volta à minha rotina de estudante pronto para trabalhar, e teimar, e limar, e suar. Me acompanham?
Caio Godinho é aluno do Anglo