No Dia Internacional da Igualdade Feminina, Djamila Ribeiro produz conteúdos sobre o tema

Mestre em filosofia e uma das vozes mais relevantes do País, a escritora promove a ação ‘Mulher Onde Ela Quiser’

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Por Redação
Atualização:
Djamila Ribeiro fala sobre o Dia Internacional da Igualdade Feminina Foto: Léo Caldas

Em comemoração ao Dia Internacional da Igualdade Feminina, celebrado no dia 26 de agosto, a filósofa e escritora Djamila Ribeiro produz conteúdos sobre o tema, trazendo informações e promovendo a ação "Mulher Onde Ela Quiser". A ativista, que luta por inclusão e reconhecimento para as mulheres, explicou o motivo da data escolhida.

Foi nessa data que a 19ª emenda da constituição dos Estados Unidos foi promulgada, instituindo o voto feminino em 1920. A conquista das mulheres nos EUA acabou inspirando movimentos pelo continente, que também lutavam por esse direito. No Brasil, o voto feminino foi instituído em 1932, porém com restrições, que foram eliminadas dois anos depois. Em 1946, o voto feminino passou a ser obrigatório. Já em 1973, o congresso dos EUA instituiu o dia 26 de agosto como o Dia Internacional da Igualdade Feminina, para trazer reflexões sobre as conquistas e desafios das mulheres pelo mundo”, explica Djamila. 

A mestra em filosofia traz reflexões sobre o machismo e o lugar da mulher na sociedade. “Nesse dia tão especial, quero trazer para vocês uma reflexão sobre estereótipos, ou seja, como a nossa mente trabalha para colocar pessoas em caixinhas e esperar delas certos comportamentos”, diz Djamila, que traz como exemplo o ambiente doméstico. “Quais são as expectativas que marcam o nosso olhar sobre a mulher? Em uma visão machista, a mulher boa é aquela que deve cozinhar, passar, cuidar da casa, servir o jantar, enquanto o homem espera ser servido ou é aquele que ajuda. Não tem problema nenhum gostar de fazer essas coisas. A questão é quando esses lugares são impostos e a gente não questiona”.

Novos conteúdos serão postados até a sexta-feira, 27, na página da Continental Brasil.  

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