Banda Rooftime faz estreia no Lollapalooza com formato de show inédito: ‘Sentimento imensurável’

Além dos sucessos ‘Don’t Let it Go’, ‘I Will Find’ e ‘Free My Mind’, o repertório da apresentação conta faixas inéditas do primeiro álbum

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Foto do author Ingrid Rodrigues
Por Ingrid Rodrigues

Rooftime sobe ao Palco Perry’s no terceiro e último dia do Lollapalooza Brasil 2023, neste domingo, 26; apresentação marca a estreia da banda brasileira no festival. Os integrantes (Lisandro Carvalho e os irmãos Gabriel Souza e Rodrigo Souza) prometem impressionar com um novo formato de show para aproximar o público.

O festival impulsiona a performance que o trio planeja levar para todo o País nos próximos meses. A estratégia traz apenas Lisandro na mesa de mixagem, enquanto Gabriel e Rodrigo cantam e tocam violão. Além disso, a experiência audiovisual geral também está renovada.

Rooftime é uma das atrações do Palco Perry’s do Lollapalooza Brasil 2023 neste domingo, 26 Foto: Play Motion/Divulgação

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Apesar da denominação de banda eletrônica, o Rooftime não se prende a um único estilo musical. “Esse novo formato nos shows possibilita abranger todos os estilos musicais possíveis, para podermos reverberar nossas mensagens de maneira mais precisa. Sentimos que o formato da música eletrônica está muito estigmatizado, o DJ sempre atrás da mesa... às vezes não tem uma proposta que deixa o público mais próximo, a galera já sabe o que vai acontecer”, reflete Gabriel sobre a proposta do trio.

O repertório da apresentação da banda no Lollapalooza conta com 14 músicas, incluindo os sucessos Don’t Let it Go, I Will Find, parceria com Vintage Culture, Free My Mind, colaboração com Alok e Dubdogz, e Guess I Was Wrong, lançada com selo holandês Spinnin’ Records. Além disso, traz ao palco canções inéditas que irão compor o primeiro álbum, previsto para o segundo semestre, com nove faixas.

Rodrigo explica que a nova estratégia da banda possibilita, ainda, que o repertório “possa chegar ao potencial máximo, gerando experiências ao público”. “Agora nos sentimos muito mais livres, com muito mais liberdade. Acredito que esse é só o começo de muitas coisas que ainda vamos explorar”, complementa Lisandro.

O trio destaca a empolgação para o show: “Queremos entregar para a galera tudo o que prometemos. [...] A sensação é ímpar! São cinco anos de Rooftime, ainda é um pouco cedo, ainda é tudo muito novo, mas já estamos chegando com uma oportunidade de tamanho absurdo. É um sentimento imensurável”.

Membros do Rooftime não querem se limitar ao estilo de música eletrônica Foto: Studio Frota/Leonardo Frota/Divulgação

As novidades não param no Lollapalooza. No dia 28 de abril, a banda fará o lançamento de um EP com cinco faixas inéditas. “O EP e o álbum estão no mesmo caminho. Mas acredito que o álbum tem uma linguagem um pouco mais popularizada”, adianta Lisandro.

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O Rooftime

Gabriel, Lisandro e Rodrigo formam o Rooftime desde 2018 Foto: Lucas Martson/Divulgação

Como em histórias de filmes, a formação da banda, em 2018, começou quando Lisandro conheceu Rodrigo no transporte para a faculdade. A amizade tomou forma com o desejo mútuo de ingressar na música, após experiências não promissoras no ramo. Já Gabriel, foi apresentado pelo irmão. “Tudo fluiu de maneira natural e conseguimos enxergar um futuro bem legal nisso tudo”, comenta Rodrigo.

“A primeira música que saiu foi I Will Find. Desde o começo eu sentia que estávamos em um caminho que não tinha sido trilhado por outros. Não era um caminho DJ, não era música eletrônica, não era banda… senti ali que tínhamos que desbravar um caminho novo e fazer o nosso próprio mercado e explorar o diferente. Ao mesmo tempo que é um caminho duvidoso, é muito prazeroso. Estamos fazendo nossas próprias escolhas, do nosso próprio jeito”, pontua Lisandro.

Os integrantes destacam a autenticidade como o principal diferencial do Rooftime. Apesar de referências, como The Weeknd, Gorillaz, Coldplay, Ed Sheeran, entre outros, eles descrevem que a banda “busca originalidade, até para fazer músicas diferentes umas das outras, para que o público também possa ter sentimentos diversos”.

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