PUBLICIDADE

'Temos muita frustração', diz Hayley Williams sobre revival dos anos 2000

Líder do Paramore deu declaração ao comentar sobre as diversas manifestações culturais recentes que resgatam este tempo

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:
Performance do Paramore durante o Z100 Jingle Ball, em Nova York, em dezembro de 2010. Foto: Reuters/Lucas Jackson

Para a cantora norte-americana Hayley Williams, vocalista do Paramore, o revival dos anos 2000, que tem ocorrido em diversas manifestações culturais recentes, principalmente na música, acontece porque “temos muita frustração no ar”. A declaração foi dada ao portal NME.

PUBLICIDADE

No começo de abril deste ano, a artista subiu ao palco do Coachella para cantar um dos maiores sucessos do Paramore, Misery Business, junto com a hedliner do festival, Billie Eilish, uma das maiores sensações da música pop atual.

Ainda em abril, outros dois ícones do pop rock de diferentes gerações, Avril Lavigne e Olivia Rodrigo, subiram ao palco juntas para cantar o hit de Avril, Complicated, do primeiro álbum da cantora canadense, Let Go, lançado em 2002. 

A própria Olivia é apontada como um dos grandes nomes da música internacional responsável por trazer de volta a atmosfera pop rock que dominou o início dos anos 2000, com seu álbum de estreia, Sour (2021).

Machine Gun Kelly e Willow também são exemplos de artistas contemporâneos, do cenário pop internacional, que têm em seus trabalhos referências da cena pop-punk que prosperava nos anos 2000.

Anitta, com Boys Don't Cry, do álbum Versions Of Me (2022), também mostra essa tendência.

Sobre o “ressurgimento” dessa fase, Hayley disse ainda que esse resgate representa uma tentativa de volta para um tempo mais simples: “Há tanta frustração no ar agora e algumas pessoas querem voltar ao que parecia, em retrospectiva, como um tempo mais simples”.

Publicidade

Em novembro do ano passado, a artista brincou que o Paramore retornaria em algum momento de 2022. O último álbum de estúdio do grupo, After Laughter, foi lançado em 2017.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.