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Um blog com estilo

Nudez coletiva

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Por Redação
Atualização:

Pouca gente tinha pensado na moda brasileira andes de

Flávio de Carvalho

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, nos idos de 1930. As pessoas ainda tinham um estilo muito português de se vestir, algo nada condizente com o clima tropical do País. (De fato, ainda pouco condiz, com paletó e gravata no meio do verão). O artista plástico aproveitou suas ideias e as levou também para a moda, principalmente com o manifesto

A Cidade do Homem Nu

. A proposta de Carvalho era despir o homem de suas amarras sociais e transformá-lo em um modelo ideal de existência. A polêmica foi tanta, que ele escapou de um linchamento por pouco. Nos anos 1950, lá estava ele novamente, com o que ficou conhecido como Experiência n.º 3: Carvalho saiu pelas ruas do centro de São Paulo vestindo saia, chapéu e meia arrastão. Aquele seria o ideal de traje tropical - e, mais do que isso, uma libertação para as oprimidas senhoras da época. Com inspiração no artista, o

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MuBE

(Museu Brasileiro da Escultura) faz uma análise da moda nas últimas três décadas na exposição

Flávio de Carvalho Desveste a Moda Brasileira da Cabeça aos Pés

. O material são fotografias tiradas por gente como Bob Wolfenson, Gui Paganini, Jacques Dequeker, Daniel Klajmic, Klaus Mitteldorf, Thelma Vilas Boas e Vânia Toledo. São cerca de 200 imagens. O enredo vai desde as altas ombreiras dos anos 80 (que representavam uma certa demonstração de poder, que as mulheres acabavam de adquirir), passando pelos terninhos com pouca maquiagem dos anos 90, até chegar nos dias de hoje. A mostra começa no dia 15, e vai até 14 de novembro.

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