Especialista em medicina integrativa da clínica Haya, ela afirma que os metais tóxicos mais encontrados são o alumínio, arsênico, cádmio, chumbo, mercúrio e níquel.
Segundo ela, o alumínio pode estar presente na farinha de trigo refinada, desodorantes, pesticidas e herbicidas. O arsênico tem origem principalmente nos agrotóxicos, detritos dametalurgia e combustíveis. Já o cádmio vem do cigarro, indústria do aço e soldas.
As baterias de carros, combustíveis, tintas de cabelo e poluição do ar contém chumbo. Já o mercúrio, explica a especialista, está presente nas amálgamas dentárias, derivados de petróleo, lençol freático atingido por garimpos (que, consequentemente, atinge os peixes). Por fim, o níquel, que é encontrado em baterias, soldas e cosméticos.
O acúmulo de metais tóxicos no nosso corpo prejudica as reações enzimáticas, comprometendo as vias metabólicas e, consequentemente, deixando o funcionamento do organismo mais lento.
"É como se as engrenagens do metabolismo ficassem sem lubrificação. E é o metabolismo que promove a troca de energia do nosso corpo, as catabólicas, para quebrar e/ou eliminar substâncias, além de promover o emagrecimento, e as anabólicas, para construir e aumentar o nível de músculos, por exemplo", explica Gina
De acordo com ela, se o metabolismo funciona com mais dificuldade, o sistema perde energia e, neste processo, um dos tecidos mais atingidos é são os sistemas neurológico e o hepático.
"Existe um tecido ao redor de nossas células que permite a conexão entre elas. Ele é formado basicamente de colágeno e é a matriz extracelular, fundamental para a troca de nutrientes entre as células. E é justamente aí que os metais tóxicos podem se acumular, dificultando o processo da nutrição celular, que nada mais é que a energia, o metabolismo do nosso corpo", afirma Gina.
Ela diz que a melhor opção para evitar o acúmulo de metais no corpo é eliminar da dieta (ou ao menos diminuir) o consumo de alimentos que contenham agrotóxicos, dando preferência àqueles de origem orgânica.
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