Aparentemente, a seleção brasileira terá uma moleza nas quartas de final. O Paraguai nada apresentou de interessante até aqui na Copa América, e está nas quartas de final mais por sorte do que por competência.
E como depois de duas partidas sem brilho contra Bolívia e Venezuela o time de Tite saiu-se bem contra o Peru, a perspectiva de uma nova boa exibição diante de um adversário fraco parece grande.
Mas o jogo de quinta-feira, na Arena do Grêmio, pode ser bem mais difícil do que se imagina.
Isso porque o Paraguai deve jogar da maneira que mais incomoda à seleção brasileira. Atrás, na retranca.
Não é de hoje que a seleção tem dificuldade para suplantar defesas fechadas. Era assim como Felipão, foi assim com Dunga e é assim com Tite.
Porém, enfrentar retrancas não é um bicho de sete cabeças. É preciso que os jogadores se movimentem bastante, que exista jogo constante pelas pontas, para "ampliar'' o campo, e, toques rápidos para furar a defesa.
Nesse contexto, Everton Cebolinha será fundamental. Os laterais também. Quanto mais Daniel Alves e Filipe Luis avançarem melhor.
E Tite, apesar de satisfeito com Gabriel Jesus pelo lado direito, talvez precise repensar para este jogo. Colocar David Neres pela direita, bem aberto, com Everton do outro lado, pode ser a melhor solução.
Seja como for, o Brasil tem de se impor, confirmar seu favoritismo e se garantir na semi.