PUBLICIDADE

Publicidade

Alessandra mostra vontade e recusa até descanso

Melhor reboteira do Mundial, pivô comemora boa atuação depois de ter medo de parar a jogar por causa de uma contusão

Por Agencia Estado
Atualização:

Um dos destaques do Brasil no Mundial, a pivô Alessandra reclamou com o técnico Antonio Carlos Barbosa quando foi substituída no segundo quarto do jogo desta segunda, contra o Canadá. Aos 33 anos, não quer ficar no banco de reservas nem para descansar. Alessandra, de 2 metros, é a melhor reboteira do Mundial, com 54 ações - média de 9 por jogo. Para quem chegou a duvidar se voltaria a jogar há um ano e sete meses, Alessandra está fazendo uma ótima competição. ?Fiz uma cirurgia para corrigir uma Síndrome do Túnel do Tarso (pé esquerdo) em fevereiro de 2005, fiquei um mês na cama, três meses sem dirigir - uma amiga me levava à fisioterapia e eu ficava lá das 6 da manhã às 7 da noite. Achei que nunca mais fosse voltar a jogar bem. Trabalhei muito para estar bem neste Mundial?, contou Alessandra, que jogou a última temporada na Coréia do Sul. Para quem nem sabia quem era Katrina McClain (principal pivô dos Estados Unidos então), no Campeonato Mundial de 1994, o primeiro de Alessandra e quando o Brasil ganhou ouro, a pivô mudou muito. Ganhou experiência. ?Lá eu era jovem, no meu primeiro Mundial. Agora estou velha, experiente, em meu último campeonato. Quero muito ajudar o Brasil?, diz Alessandra. Barbosa elogiou a sua pivô. ?É titular desde 1994, cortou o caminho na Seleção porque entrou num momento em que não havia nenhuma jogadora na sua posição. É muito focada, estuda o adversário e não precisa de informações sobre quem vai marcar. Conhece todo mundo no basquete mundial.? Barbosa acha que Alessandra, sua defesa e rebotes serão fundamentais para o Brasil nas quartas-de-final.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.