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Um toque para o Juca Kfouri

Tenho imenso respeito pelo jornalista Juca Kfouri e suas opiniões, mas me sinto obrigado a fazer um reparo no que ele escreveu a meu respeito em sua coluna do dia 26/2 no jornal Folha de São Paulo, intitulada "Craques sem coluna"

Por Jornal da Tarde
Atualização:

Tenho imenso respeito pelo jornalista Juca Kfouri e suas opiniões, mas me sinto obrigado a fazer um reparo no que ele escreveu a meu respeito em sua coluna do dia 26/2 no jornal Folha de São Paulo, intitulada "Craques sem coluna". Ele citou como exemplos de jogadores rebeldes que se insurgem contra o poder meu cunhado Afonsinho e os grandes Tostão e Sócrates. Perfeito, justíssimo. E escreveu que os três são médicos formados. Depois, citou a mim e ao Casagrande como "rebeldes que fazem pouca oposição ao poder". Nesse ponto não estou de acordo. Não sei se ele não me colocou no mesmo barco de Afonsinho, Tostão e Sócrates por eu não ser formado em faculdade ou se desconhece a postura contestadora que tive desde 1967 por eu ter jogado a maior parte da minha carreira no Rio - e numa época em que era odiado em São Paulo. Posso garantir que desde garoto bati de frente com os dirigentes do meu clube e sempre lutei pelos verdadeiros artistas, que são os jogadores. Basta dizer que deixei de ir à Copa de 78 por ter peitado o poderoso almirante Heleno Nunes, que na época era o presidente da CBD. Reclamei da maneira como ele tratava os jogadores e impunha as regras de forma autoritária. E disse que ele devia voltar para a aeronáutica, porque estava acostumado a lidar com militares e não sabia nada de futebol. Ele não gostou e me barrou da Seleção. Recentemente abordei várias vezes em minha coluna no JT as lambanças de Ricardo Teixeira e outros cartolas, assim como de nossos governantes. Basta fazer uma pesquisa rápida para constatar isso.

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