A dispensa de Deja McClendon foi absolutamente normal.
Não tem essa de falta de respeito, peso na consciência ou coisa do gênero. Tudo bobagem.
O Minas agiu com profissionalismo e responsabilidade. Assumiu, ainda que tardiamente, que a contratação foi equivocada. Deja não tem nível para jogar a Superliga.
Dispensar estrangeiras no meio da temporada na Europa, por exemplo, quando as mesmas não vingam é corriqueiro.
No caso do Minas, com a Superliga em andamento e o prazo para as inscrições se encerrando, não caberia discutir, buscar o culpado ou os culpados e sim encontrar soluções.
Foi o que a diretoria fez.
E a única maneira de não comprometer a temporada seria liberando a jogadora norte-americana e trocando uma das estrangeiras, algo, por mais que soe estranho, natural dentro do processo de uma empresa.
Se o funcionário não corresponde, independentemente de quem tenha contratado, é preciso correr atrás de alternativas no mercado de trabalho. Foi o que o Minas fez.
A seriedade como o clube encara o esporte, todas com carteira assinada e sem qualquer antecedente ou pendência jurídica, sugere que Deja McClendon irá receber todo contrato firmado. Nada mais justo.
A chegada de Rabadzhieva deixa o Minas mais equilibrado e competitivo. A búlgara não é craque, mas é muito melhor tecnicamente que Deja, o que convenhamos não é difícil.