Título que dá ao ganhador apenas o direito de disputar a Supercopa.
Vencer o Praia, não.
Algo que voltou a virar rotina no Minas depois de um longo e tenebroso período apanhando do adversário que acabaria por circunstâncias óbvias virando o principal rival na última década.
O Minas não se tornou o melhor time do BRASIL por acaso.
O clube repôs rápido a perda do patrocinador na temporada passada, foi ousado no mercado e fez contratações pontuais.Não só se reforçou como tirou força do Rio, por exemplo, ao trazer Gabizinha.
E não foi só isso.
Manteve a base.
A boa estrutura do clube, aliada ao elogiável planejamento da comissão técnica, foi fundamental para conseguir fazer algumas jogadoras veteranas, como Carol Gattaz, jogar em alto nível.
O Minas deu carinho, cuidou, tratou e soube usar Natália quando preciso.
Houve divisão de responsabilidade em quadra mesmo com as estrelas fora e o padrão de jogo sempre mantido independentemente de quem estivesse jogando.
Mara, reserva boa parte da temporada, é o maior exemplo. Entrou e o Minas foi o mesmo.
Macris virou realidade, Gabizinha ressurgiu, Léia reagiu e até Bruna, que era olhada sob desconfiança por parte da torcida, respondeu apesar de Lavarini remar contra.
É lógico que o treinador italiano tem seus méritos.
Seria incoerente dizer o contrário. Só que Copa Brasil e Mineiro, um jogo só, são competições com estilos completamente diferentes da Superliga, maior desafio do Minas.
É preciso frear a empolgação e não dá para cravar ainda que ele tenha aprovado.
No mata-mata a coisa funcionou.