Se houve erro na escolha de jogar fora a primeira partida contra Osasco, agora não dá mais para lamentar a decisão precipitada da comissão técnica.
O resultado deixou o time no limite. O Rio não pode falhar novamente.
A pressão, antes no time de Osasco, mudou de lado.

Entrar em quadra nessas circunstâncias não é novidade para o Rio, mas fazia muito tempo que a equipe não enxergava de perto o fantasma da eliminação.
Curiosamente, Bernardinho viveu a mesma situação contra o extinto Campos, anos trás, na época comandado por Luizomar de Moura.
O Rio, na ocasião, sobreviveu.
Hoje é diferente. E como.
Campos era um time modesto, bem treinado e montado, mas sem metade da pompa que ostenta Osasco.
O Rio,apesar de tudo, não deixa de ser favorito. Joga em casa e fez a melhor campanha na fase de classificação. Ponto.
Jogar pressionado sem o direito de errar porém é complicado. Apesar de ter um time experiente e rodado, toda jogadora sente a responsabilidade.

Ficar fora da final da Superliga é algo inimaginável na cabeça de Bernardinho e abriria uma 'ferida' no currículo da empresa patrocinadora difícil de cicatrizar.
Mas existe o lado positivo.
O Rio costuma crescer nessas horas. A adversidade serve como incentivo. Aliás, tem sido assim na última década.
A água pode estar batendo no pescoço mas o Rio não transborda ou pelo menos nunca transbordou.