Bem, tirando uma ou outra aberração - como o Cruzeiro, em 2003 -, os campeonatos têm sido decididos nas últimas duas rodadas. Neste ano, parece que não será tão diferente. Além disso, a briga por vagas nas competições sul-americanas e contra o rebaixamento prende a atenção de várias torcidas até o fim. No sistema eliminatório, várias equipes deixam a disputa mais cedo e alguns poucos seguem interessados.
Eu gosto de uma final, sim. Cresci vendo grandes jogos nos anos 1980 com mais de 100 mil pessoas nos estádios. E com torcidas divididas! Bons tempos. Mas os pontos corridos também têm o seu valor. E, além do mais, parece ser mais justo e simples. Fez mais pontos, leva. Ponto.
Já vi meu time sair de campeonatos no mata-mata mesmo tendo acabado a fase inicial com mais pontos e vice-versa. Assim como sofri por perder títulos pelo gol marcado fora de casa e comemorei pelo mesmo motivo em outras oportunidades. Faz parte.
Fora isso, a expectativa pelo grande clássico entre Corinthians e Palmeiras movimentou o noticiário esportivo a semana toda. Só se falava no dérbi, comoantes. Jornalistas escreveram, emissoras de rádio e tv fizeram inúmeras matérias e debates sobre o jogo. Prova que o povo se interessa quando há jogão pela frente.
Dérbi - Bem, especificamente sobre o clássico entre Corinthians e Palmeiras, sem tirar o mérito da equipe corintiana - e minimizar as falhas do time alviverde durante toda a temporada -, que voltou a jogar bem depois de um bom tempo, mais uma vez a arbitragem gerou polêmica e ganhará destaque nas conversas de boteco e afins durante a semana inteira.
O sr. Daronco confirmou um gol em impedimento (Romero), deu um pênalti em uma falta que começou fora da área e deixou de punir o volante Gabriel por entrar em campo sem autorização. Poderia render um cartão amarelo. Como o jogador já tinha recebido um...
O futebol gera recursos bilionários, mas ainda dá espaço ao semiprofissionalismo - ou amadorismo mesmo - em uma função fundamental para o esporte, que é a arbitragem.