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Provas de rua de A a Z

Catherine Reline, campeã da São Silvestre, começou a correr em 2017

Atleta queniana de 20 anos estreou com vitória

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Por Silvia Herrera
Atualização:

Com um sorriso largo no rosto, a queniana Catherine Reline (Nike), de 20 anos, triunfou na sua estreia na 97ª Corrida Internacional de São Silvestre, cruzando a linha de chegada na Avenida Paulista, aos 49min39s, na manhã deste sábado, 31 de dezembro de 2022. Ela começou a correr na pista em 2017, logo depois de terminar o Ensino Fundamental, migrou para as ruas em 2019, e vem se destacando no cenário internacional. No masculino deu Uganda, com Andrew Rotich Kwemoi (Nike), de 22 anos, com o tempo de 44min43s. Nas duas categorias, deu Brasil no quarto lugar, com Jenifer do Nascimento (ECP) e Fábio Jesus Correia (São Paulo FC - adidas). No total, 32 mil corredores participaram da prova mais popular do Brasil.

Catherine Reline assumiu a liderança já no Estádio do Pacaembu. Foto: Paulo Pinto/FotosPúblicas

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"Me sinto realmente feliz por ter vencido a prova nesta minha primeira viagem ao Brasil", contou Catherine, que chegou ontem à tarde do Quênia. Ela treina  no Quênia junto com uma lenda das maratonas, Brigid Kosgei, a recordista mundial da maratona feminina. Aliás, Brigid venceu a São Silvestre em 2019. Em segundo lugar, cruzou a linha de chegada a grande favorita, a etíope Wude Ayalew Yimer (tricampeã da São Silvestre - Nike) - com 50min01s; em terceiro a também etíope Kebebush Yisma Ewoldemariam (52min57s), da equipe Nova Flor (Olympikus), e em quarto a brasileira Jenifer do Nascimento Silva (ECP), com 54min02s.

"Essa vitória é só felicidade. Estou muito feliz mesmo! A São Silvestre é uma prova difícil, sempre com adversárias muito fortes e que dão muito trabalho, mas graças a Deus deu certo, e dois pódios seguidos na São Silvestre é algo que todas almejam", declarou Jennifer, momentos após a premiação. Na edição passada, ela também foi a melhor brasileira na prova, chegou em terceiro com a marca de 53min32s. Em 2023, ela vai começar com provas de pista - 5 mil e 10 mil metros rasos - e está pensando em competir a primeira maratona.

97ª São Silvestre fechou o calendário esportivo de 2022 com a presença de 32 mil corredores. Foto: Diogo Anhasco/Gazeta Press

Este ano, o campeão Andrew  venceu também duas meias-maratonas: Lille (França) e Den Haag (Holanda). "Foi uma boa prova apesar do clima quente e úmido, Isso acabou me afetando um pouco.  De qualquer forma, estou muito feliz com o resultado e, especialmente, por vencer na minha estreia aqui", destacou.

Fábio Jesus foi o melhor brasileiro da 97º São Silvestre, com a quarta colocação. Foto: Nicole Mingoranci/Gazeta Esportiva

Em segundo deu Tanzânia, com o atleta Joseph Tiophil Panga (Olympikus), com 45min17, seguido do ugandense Maxwell Kortek Rotich (Olympikus), de 24 anos (45min42s). Fábio, de 23 anos, foi o quarto com a marca de 46min13s. Ele é baiano, treina em São Paulo e campeão Sul-Americano Sub 23. "A prova toda é bem difícil e ainda tem descida puxada no começo que exige muita atenção. Em certo momento da prova, percebi que estava bem e poderia correr junto com os africanos. No final, tive de forçar  para garantir o quarto lugar", afirmou Paulo. Parabéns a todos os concluintes da 97ª Corrida Internacional de São Silvestre, que tem 15 km de distância - não é uma maratona - e é a corrida de rua mais antiga do Brasil. E feliz Ano-Novo!

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Masculino

Premiação Masculina Foto: Paulo Pinto/FotosPúblicas

1) Andrew Rotich (UGA), 44min43s

2) Joseph Panga (TAN), 45min17s

3) Maxwell Rotich (UGA), 45min42s

4) Fábio Jesus Correia (BRA), 46min13s

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5) Moses Kibet (UGA), 46min15s

Feminino

Premiação feminina - Foto: Paulo Pinto/FotosPúblicas

1) Catherine Reline (QUE), 49min39s

2) Wude Yimer (ETI), 50min01s

3) Kebebusch Yisma (ETI), 52min57s

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4) Jenifer do Nascimento (BRA), 54min02s

5) Tadesu Tafa Weka (ETI), 54min24s

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