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Fina impõe condições para aprovar gestão da CBDA, mas libera atletas no Mundial

Miguel Carlos Cagnoni foi eleito presidente no começo de junho

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Por Redação
Atualização:

A Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) revelou nesta quinta-feira as condições impostas pela Federação Internacional de Natação (Fina) para reconhecer a nova gestão da entidade brasileira e permitir aos atletas brasileiros representarem o País no Mundial de Budapeste, no mês de julho.

Miguel Cagnoni foi eleito o presidente da CBDA no começo do mês de junho Foto: Satiro Sodré/SSPress/CBDA

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Citando comunicado enviado pela Fina, a CBDA afirma que a entidade internacional está inclinada a reconhecer a gestão eleita no início do mês. Miguel Carlos Cagnoni, ex-presidente da Federação Aquática Paulista, ganhou o pleito, colocando fim ao vácuo no comando da entidade, que chegou a ter um interventor após a detenção do então presidente Coaracy Nunes - liberado da prisão nesta semana.

Insatisfeita com as mudanças recentes na CBDA, que sofreu até intervenção na Justiça, a Fina havia ameaçado não reconhecer a nova gestão e até impedir que os atletas brasileiros defendessem as cores do Brasil no Mundial. A entidade internacional poderia obrigar os esportivos do País a competir sob a bandeira da Fina ou do Movimento Olímpico.

Diante da polêmica, o novo presidente da CBDA se encontrou nesta semana com o presidente da Fina, Julio Maglione, em Trinidad e Tobago, tentando encontrar uma solução para o impasse. Nesta quinta, a confederação recebeu informe do diretor-executivo da federação, Cornel Marculescu, no qual ele impõe as condições para a Fina aprovar a nova gestão brasileira.

"A Fina, como órgão governamental mundial para o esporte aquático, deve garantir que seus próprios membros cumpram as Regras, regulamentos, diretrizes e decisões da Fina. Isso é obrigatório para todos os membros da Fina", diz Marculescu no informe publicado pela CBDA em seu site.

"Portanto, a Federação Internacional exige que a Federação Brasileira de Natação (i) convoque uma Assembleia Geral; (ii) altere sua Constituição (Estatuto); e (iii) envie as alterações à aprovação formal da FINA. Uma vez que isso seja feito, a Fina reconhecerá a nova administração eleita", declarou o diretor-executivo.

Marculescu, no mesmo informe, garantiu que os atletas brasileiros poderão defender normalmente o Brasil no Mundial do próximo mês. "Observamos que os atletas não serão afetados por nenhuma decisão da Fina e terão o direito de participar do Campeonato Mundial da Fina, representando o Brasil", afirmou o dirigente.

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No informe, a entidade internacional não estabeleceu um prazo para que a CBDA cumpra com todas as obrigações exigidas nesta quinta-feira.

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