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Abel detona árbitro e Palmeiras festeja 'tirar chance de título' do São Paulo

Felipe Melo afirma que o time encarou o clássico no Morumbi como uma guerra nesta sexta-feira

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Por Redação
Atualização:

O técnico Abel Ferreira passou o clássico todo reclamando da arbitragem e perdeu a paciência com a marcação do pênalti para o São Paulo. Detonou a anotação e acabou perdendo a compostura, levando cartão amarelo que o suspende do jogo diante do Atlético-GO, na próxima segunda-feira, no Allianz Parque. Saiu na bronca, enquanto o time do Palmeiras festejou "tirar a chance de título" do rival com o gol de empate. "Vocês são fracos, são fracos", gritava, com insistência. "É por isso que vamos embora (somos demitidos). Vocês são fracos", disparou, jogando a culpa na arbitragem pelo gol sofrido por sua equipe. Também chamou o árbitro de "pirata" e disse ao auxiliar que "vocês estragaram o jogo." Rony empatou no fim e amenizou as críticas. A bronca do português vinha desde um lance no primeiro tempo no qual o VAR não foi acionado para analisar uma possível penalidade em Luiz Adriano.

Abel Ferreira comemora com os jogadores o gol de empate de Rony contra o São Paulo Foto: Alex Silva/Estadão

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No lance, Bruno Alves impediu o atacante palmeirense de chegar na bola. Leandro Pedro Vuaden ignorou a ação. No clássico do primeiro turno, também apitado pelo gaúcho, ele anotou um pênalti para o São Paulo em lance semelhante. No fim, o capitão Felipe Melo também foi cobrar a arbitragem. Queria saber o motivo de o árbitro não deixar o escanteio ser cobrado. "Lance de área tem de ser analisado pelo VAR. E depois o tempo já tinha excedido", ouviu de Vuaden. O zagueiro explicou suas cobranças. "Estava perguntando por que terminou o jogo antes do escanteio, com o máximo respeito, e por que não foi ao VAR ver o possível pênalti no Luiz Adriano. Para nós, pênalti. Brinquei com ele na volta e ele falou que o filho dele mandou mensagem no intervalo falando que foi pênalti", enfatizou. No vestiário, mais calmo, Abel pediu desculpas por seu comportamento exagerado em campo. "Minhas primeiras palavras, porque não me sentiria bem comigo mesmo: sou ser humano como todos, cometo erros e faço minhas asneiras. Não tive comportamento à altura de um treinador do Palmeiras. Desculpas pelo comportamento independente do que aconteceu em campo." O Palmeiras volta a campo segunda-feira sem seu comandante no banco. O auxiliar Vitor Castanheira dirigirá o time diante dos goianos.

FESTA VERDE

Apesar de apenas ter empatado, o Palmeiras festejou muito o resultado no Morumbi. O motivo? Tirar a chance de título do São Paulo. "Nós encaramos o clássico como guerra, no sentido de ganhar, ser aguerrido contra um dos nossos rivais. E a gente comemorou bastante porque afastamos o título brasileiro do São Paulo", revelou Felipe Melo. "O Palmeiras luta até o final, foi assim na Libertadores, no Paulista e hoje. Não foi só um ponto, tiramos a chance de título do nosso rival", repetiu.

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