PUBLICIDADE

Publicidade

Após vaias em 2004, Lúcio repensa futuro

Por Agencia Estado
Atualização:

Lúcio não faz idéia do que 2005 lhe reserva. Mas espera que seja um ano bem melhor do que 2004. "Tomara que seja tão bom quanto foi 2003", diz, lembrando o ano em que despontou para o futebol na campanha do Palmeiras na Série B. O lateral reconhece, porém, que caiu bastante de produção no ano seguinte. "Tive que começar a administrar uma coisa que era nova pra mim: as vaias da torcida". Com propostas do Cruzeiro e de times do exterior (afirma ter recebido ofertas de dois times do México e de um da França), Lúcio pode sair. Mas diz que só vai começar a definir seu futuro a partir do dia 12, quando volta de Recife, de férias. "Por enquanto, quero descansar. Só depois é que vou me sentar com os meus procuradores e com os dirigentes do Palmeiras para pensarmos no que faremos em 2005", diz o lateral, que tem mais dois anos de contrato com o clube do Parque Antártica. "Posso dizer que, hoje, as chances de eu ficar são de 50%". Se permanecer no Palmeiras, Lúcio promete se empenhar ao máximo para reconquistar a confiança da torcida. Ele está empolgado para disputar sua primeira Libertadores (nos dias 2 e 9 de fevereiro, o Palmeiras enfrenta o Tacuary, do Paraguai, no torneio qualificatório para a Libertadores). "Se eu me abalasse com as críticas, nem entraria em campo", diz Lúcio. "E não vou usar essa pressão da torcida como motivo para sair. Pelo contrário. É daí que eu tenho de tirar forças". Antes de ir para Recife, poucos dias antes do Natal, o lateral teve uma conversa com o técnico Estevam Soares. "Ele me disse que contava comigo para 2005, que não queria se desfazer de mim de jeito nenhum", diz Lúcio. Ele talvez não saiba, porém, que a diretoria estuda a possibilidade de aceitar uma troca sugerida pelo Coritiba: o contestado meia Diego Souza pelo promissor lateral-esquerdo Adriano, que tem passagens por seleções de base. As negociações estão adiantadas. E se derem certo, Lúcio deve sair.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.