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Brasil encara Estados Unidos com Neymar como capitão e dez remanescentes da Copa

Time titular tem apenas uma novidade na lateral direita e atletas que estiveram presentes na Rússia

Por Thiago Mattos e New Jersey
Atualização:

O técnico Tite resolveu começar seu novo ciclo à frente da seleção brasileira valorizando Neymar. Ele acabou com o rodízio de capitães e a partir de agora o dono da braçadeira será o atacante do Paris Saint-Germain. A estreia do capitão fixo será nesta sexta-feira, às 21h05 (horário de Brasília), no amistoso contra os Estados Unidos em New Jersey, o primeiro da equipe após a Copa do Mundo da Rússia e que marca o reinício de um trabalho que, espera o treinador, o leve até o Mundial de 2022, no Catar.

A constante troca de capitães era uma característica do técnico, que gostava de dividir responsabilidades entre os jogadores em campo. Agora, porém, a função ficará com Neymar, que marcou quatro gols nas quatro rodadas iniciais do Campeonato Francês, mas precisará recuperar o apoio do torcedor da seleção, depois de receber muitas críticas por seu desempenho na Rússia.

Neymar durante treino da seleção brasileira no estádio Metlife, palco do jogo contra os Estados Unidos. Foto: Lucas Figueiredo/CBF

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"Vou reconquistar os torcedores jogando futebol. Claro que a responsabilidade hoje é ainda maior por causa da braçadeira. Não adianta nada ter ela e não jogar futebol", admitiu Neymar, esperançoso em brilhar com a camisa do Brasil diante dos Estados Unidos.

Para o amistoso contra os norte-americanos, a seleção entrará em campo com dez dos jogadores que estiveram na Copa da Rússia: Alisson, Fabinho, Thiago Silva, Marquinhos e Filipe Luis, na defesa; Casemiro, Fred e Philipe Coutinho, no meio de campo; Douglas Costa - que entra no lugar de Willian -, Neymar e Roberto Firmino, no ataque.

Essa preferência pelos remanescentes da Copa indica que a oportunidade para novatos na seleção ainda vai demorar. Mas Tite garante que ela poderá surgir durante o segundo tempo do amistoso com os Estados Unidos ou no compromisso seguinte, diante de El Salvador. "Procuramos deixar os atletas mais jovens à vontade. O jogo vai dizer se eles vão estrear. No segundo tempo tem uma possibilidade maior", adiantou Tite.

Uma das maiores características do time dos Estados Unidos é a pouca idade os jogadores - 15 deles tem até 23 anos, e 13 jogam atualmente na Europa. Mas o time da casa, que não conseguiu a classificação à Copa do Mundo da Rússia, não deve representar ameaça séria à seleção brasileira neste pontapé inicial para o sonho de conquistar o hexacampeonato no Catar.