O Fluminense continua sua batalha jurídica para não voltar a atuar em junho, mas já tem algumas definições claras para quando tiver de entrar em campo. Ao mesmo tempo em que promete acionar o STJD para só jogar no Campeonato Carioca no próximo mês, o clube tomou a decisão de não atuar no Maracanã, especialmente porque há um hospital de campanha instalado na estrutura do complexo.
Foi lá, inclusive, que o torneio estadual foi retomado na última quinta-feira, com o triunfo do Flamengo por 3 a 0 sobre o Bangu. O presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, afirmou ser um desrespeito disputar jogos no estádio nesse momento. E se tiver êxito em sua ação no STJD para só voltar a atuar somente em julho, pedirá para que suas partidas sejam agendadas para outro estádio no Rio, como o Engenhão ou São Januário.
"Acho que não deveria ser marcado jogo no Maracanã, ao lado de um hospital de campanha. Não deveria estar tendo jogo hoje. Vamos fazer um pedido para mandar nossos jogos no Nilton Santos ou mesmo em São Januário", afirmou o dirigente em entrevista ao SporTV.
O Fluminense tem partidas agendadas pela Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro para os dias 22 e 25, diante de Volta Redonda, no Maracanã, e Macaé, em Bacaxá, pelas rodadas finais da fase de classificação da Taça Rio. Mas descarta entrar em campo, ainda mais que as atividades no seu CT serão retomadas apenas nesta sexta-feira.
Antes da volta, o clube comunicou os resultados dos testes para coronavírus realizados na segunda e terça-feira. Foram 191 exames, com quatro resultados positivos (dois funcionários administrativos e dois parentes de atletas) e um ainda inconclusivo, de um atleta, que será feito novamente no próximo sábado. Sem esse jogador, que não teve a identidade revelada, outros 38 atletas e a comissão técnica vão iniciar os trabalhos presenciais.