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Justiça ordena reabertura de processo que investiga venda de Neymar

Há suspeita de fraude e corrupção na transferência do craque do Santos para o Barcelona

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Por Redação
Atualização:

A Justiça da Espanha ordenou nesta sexta-feira que o juiz José de la Mata reabra o processo contra Neymar, seu pai, o ex-presidente da Barcelona Sandro Rosell e o Santos sobre suposta fraude no preço da transferência do atacante para o clube catalão em 2013. O fundo DIS, que detinha 40% dos direitos econômicos do atacante, alega que sofreu prejuízos econômicos na polêmica transação.

Em julho, o juiz De la Mata havia decidido pelo arquivamento do processo. À época, o magistrado alegou que não havia crimes de fraude ou corrupção na transferência do jogador, mas apenas "violações" às regras da Fifa.

Em 2015, Ministério Público da Espanha abriu inquérito para investigar origem de 40 milhões de euros de Neymar Foto: AFP Photo/ Lluis Gene

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Agora, a Justiça revogou a decisão do juiz De la Mata de arquivar o processo. A Quarta Seção Penal, presidida pela juíza Angela Murillo, encontrou evidências de corrupção e fraude.

A Justiça quer esclarecimentos sobre o valor real da venda de Neymar. Inicialmente, o Barcelona informou que o negócio custou ao clube 57,1 milhões de euros (R$ 249,6 milhões na época). Oficialmente, o Santos recebeu 17,1 milhões de euros (R$ 74,8 milhões). Depois, o Barça admitiu que gastou 86,2 milhões de euros (R$ 364,2 milhões). O clube alega, no entanto, que pagou 40 milhões de euros de indenização à empresa N&N, da família de Neymar.

Questionado nesta sexta-feira sobre o reabertura do processo, o técnico do Barcelona, Luis Enrique, limitou-se a dizer: "Ele e o Barcelona estão acostumados a essas situações". Neste sábado, o Barça enfrenta o Sporting Gijón pelo Campeonato Espanhol e Neymar está confirmado entre os titulares.

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