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Libertadores: a obsessão de Ceni

Por Agencia Estado
Atualização:

Rogério Ceni completa hoje seu 507º jogo com a camisa do São Paulo. Nenhum desses foi pela Copa Libertadores da América. Por essa razão, mais do que avançar um degrau na ?caça? a Valdir Perez, o recordista, com 597 jogos, o goleiro do São Paulo inicia sua luta pessoal para rechear com títulos uma carreira tão profícua em números. Ele gosta de dizer que se considera tão campeão do mundo interclubes quanto Zetti, que defendeu o São Paulo contra Barcelona e Milan, em 1992 e 1993, respectivamente. Sabe que não é assim. Zetti ficou fora apenas de três jogos na campanha da Libertdores de 1992. Foi expulso contra o Nacional, em Montevidéu, e cumpriu dois jogos de suspensão (o mesmo Nacional e o Criciúma). Em seu lugar, entrou Alexandre, que morreria no ano seguinte em um acidente automobilístico. ?Infelizmente, foi a partir daí que minha carreira no São Paulo tomou força. O Alexandre era muito bom, e provavelmente eu teria de ter deixado o clube para ter sucesso?, conta Rogério Ceni. Em 1993, Ceni era o reserva, mas não atuou. Começou a mostrar que seria um jogador de sucesso no ano seguinte, quando venceu a Copa Conmebol, no ?expressinho?, que tinha jogadores como Bordon, André Luiz, Catê, Caio e Toninho. Desde que se tornou titular, em 1997, Rogério Ceni participou da Copa Mercosul e da Sul-Americana, mas sem sucesso. Como qualquer torcedor do São Paulo, Rogério Ceni sonha com a Libertadores. Assim, comemorou como uma vitória pessoal o terceiro lugar no Campeonato Brasileiro, que garantiu a presença do São Paulo na competição. E também, por essa razão, não reluta em apontar a perda da Copa do Brasil para o Cruzeiro, no ano 2000, como a maior tristeza de sua carreira. ?O gol deles saiu no último minuto de jogo, e ficamos sem a vaga para a Libertadores.? Jogador mais experiente do elenco, iguala-se a todos os outros quando o critério é experiência em Libertadores. Para ele, Cicinho, Fabão, Lugano, Rodrigo, Fábio Santos, Fábio Simplício, Alexandre, Marquinhos, Gustavo Nery, Grafite, Luís Fabiano e os reservas o jogo tem gosto de novidade.

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