Nem Andrés Sanchez confirmou que será candidato à reeleição no Corinthians, nem qualquer outro conselheiro já declarou que disputará o pleito, mas o quadro deve ter uma novidade em relação aos três que se enfrentaram em outubro do ano passado: Marlene Matheus, a ex-presidente e viúva do folclórico Vicente Matheus. Veja também: Conselho decide suspender Dualib e Nesi do quadro de sócios Os demais serão Sanchez, Paulo Garcia e Osmar Stábile, se não houver novidade até janeiro. A questão de Marlene é a que mais preocupa a situação, porque ela faz parte do grupo político que elegeu Sanchez e hoje é vice-presidente social, um cargo importante na estrutura política do clube. Oficialmente, ela diz que não pretende se candidatar, mas a votação dos associados a seduz muito e a deixa com chance de vencer - se a mudança do estatuto for registrada em cartório. Como o estatuto atual não cumpre as mudanças do Código Civil, as última atas de reuniões do Conselho Deliberativo não puderam ser registradas. Entre elas a da eleição de Andrés Sanchez. "Falta essa formalidade, mas isso não quer dizer, como ouvi, que o Andres estaria ilegal. Ele pôde assinar venda de jogadores, o contrato com a Medial Saúde, sem problema algum", lembrou o vice-presidente jurídico, Sérgio Alvarenga. Gustavo Delbin, advogado da área esportiva e que não é ligado ao Corinthians, concorda: "Teve a reunião, a imprensa cobriu, há testemunhas. O Andrés Sanchez é o presidente, mesmo sem registro no cartório".