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Marquinhos supera ‘limpa’ do PSG, renova até 2028 e fica perto de completar dez anos no clube

Revelado pelo Corinthians, zagueiro chegou ao time francês em 2013, após breve passagem pela Roma, e pode se tornar o atleta com mais jogos no Paris

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Por Estadão Conteúdo
Atualização:

Prestes a completar dez anos no Paris Saint-Germain, o zagueiro Marquinhos renovou seu contrato com o clube francês nesta sexta-feira. O jogador da seleção brasileira, que tinha vínculo até 2024, agora acertou permanência até 2028 e abriu caminho para entrar de vez na história do time parisiense. Ele supera a desconfiança do torcedor e a onda de demissões de atletas no clube, com a iminente saída de Messi e até de Neymar.

“Estou muito feliz por ter renovado meu contrato e também muito orgulhoso. Este é um momento muito especial para mim. O PSG sempre mostrou confiança em mim e eu também sempre tive muita confiança neste clube. Estou convencido de que vamos continuar a conquistar grandes coisas nos próximos anos”, disse Marquinhos. Nesta temporada, o time fracassou de novo na Liga dos Campeões.

Marquinhos renova com o Paris Saint-Germain até 2028. Foto: Divulgação/PSG

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O defensor de 29 anos vai completar dez temporadas no clube em julho. Ele desembarcou na capital francesa em 2013 vindo da Roma, após ser revelado na base do Corinthians. Em 2020, com a saída de Thiago Silva da equipe francesa, ele se tornou capitão, função que vem exercendo desde então.

Com mais cinco anos de contrato, Marquinhos caminha para se tornar recordista do PSG em diferentes estatísticas. Em abril, ele alcançou a marca de 400 partidas pela equipe, tornando-se o terceiro neste quesito na história do clube. Ficou atrás das 435 partidas de Jean-Marc Pilorget e das 413 de Marco Verratti, seu atual companheiro.

Alcançar o topo desta estatística é só questão de tempo agora. Ele já é o recordista de número de jogos em competições europeias pelo PSG, com 81 partidas. E, em fevereiro deste ano, atingiu a marca de 100 vitórias como capitão. Já são 106 agora, em 155 jogos.

Marquinhos pode se tornar o jogador com mais partidas com a camisa do PSG. Foto: Johanna Geron/Reuters

“Estamos muito felizes pela renovação de Marquinhos com a família do PSG. Eu lembro quando ele chegou ao clube, com apenas 19 anos. Desde o primeiro dia, ele mostrou grande dedicação e espírito vencedor, sempre lutando com a camisa do PSG. Seu talento, sua experiência e comprometimento ao clube são excepcionais”, elogiou Nasser Al-Khelaïfi, presidente e CEO do clube de Paris.

Em nove temporadas europeias pelo PSG, Marquinhos já soma sete títulos do Campeonato Francês (o oitavo está a caminho), seis troféus da Copa da França e mais seis da Copa da Liga Francesa.

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‘Limpa’

O PSG pretende fazer uma “limpa” no elenco para a próxima temporada. Lionel Messi já comunicou à diretoria que não irá renovar e vai ficar livre no mercado a partir de julho. Entre os clubes interessados, o Al-Hilal, da Arábia Saudita, e o Barcelona, onde craque argentino jogou dos 12 anos de idade até 2021, saem na frente da disputa pelo atacante. Messi oscilou bastante com a camisa do PSG e virou alvo da torcida nos últimos meses por causa da eliminação na Champions League e na Copa da França, sendo constantemente vaiado quando a equipe joga em casa.

Neymar também não goza de prestígio com o torcedor parisiense e pode dar adeus ao clube ao fim da temporada. A imprensa francesa informou nas últimas semanas que o clube trabalha para “se livrar” do brasileiro na próxima janela de transferências. Com contrato até 2027, a multa rescisória do camisa 10 torna o negócio difícil, mas o PSG está disposto até mesmo a emprestar o jogador da seleção brasileira para abrir espaço no elenco para novas contratações.

O próprio brasileiro, que antes relutava em deixar o clube apesar do insucesso esportivo e do contrato vigente, mudou de ideia após ultras parisienses cercarem a sua casa em Paris. A imprensa inglesa noticiou em abril que o xeque Jassim bin Hamad Al Thani, do Catar, pretende fazer uma proposta para comprar o Manchester United e contratar o brasileiro para capitanear o seu projeto. A família Glazer, dona de 90% das ações do clube inglês, é alvo de protestos dos torcedores pelo ostracismo no qual a equipe caiu nos últimos anos. Com o novo proprietário, o alto salário de Neymar deixaria de ser problema. O fato de tanto Al Thani quanto Nasser Al Khelaifi, presidente do PSG, serem do mesmo país também facilitaria o negócio.

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