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Morre Mino Raiola, responsável por gerir a carreira de grandes nomes do futebol

Comunicado oficial divulgado pela família confirma morte do empresário, em Milão, aos 54 anos

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Por Redação
Atualização:

Empresário de jogadores renomados do futebol mundial, Mino Raiola morreu neste sábado, em Milão, aos 54 anos. A causa da morte não foi divulgada pela família. Ele estava internado no Hospital San Raffaele em condições críticas, fruto de um problema grave de saúde, que vinha desde o início de 2022.

"Com infinito pesar, compartilhamos o falecimento do agente de futebol mais carinhoso e incrível que já existiu. Mino lutou até o final com a mesma força que colocou nas mesas de negociação para defender nossos jogadores. Como sempre, Mino nos deixou orgulhosos e nunca percebeu. Ele tocou tantas vidas através de seu trabalho e escreveu um novo capítulo na história do futebol moderno. Sua presença fará falta para sempre", diz uma parte do comunicado enviado pela família.

. Mino Raiola morreu neste sábado. Foto:

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Mino Raiola nasceu em Nocera Inferiore, província de Salerno, e não demorou para se mudar para a Holanda, onde ajudava o pai com uma lanchonete. Ele chegou a cursar direito na faculdade, um pouco antes de iniciar sua carreira no futebol. Começou sendo dirigente do Haarlem, clube holandês.

Na década de 1980, fundou a empresa Intermezzo e teve como o primeiro grande negócio no futebol ao ser responsável pela transferência de Dennis Bergkamp para a Inter de Milão. Depois virou agente Fifa e começou a trabalhar com nomes de peso, a exemplo de Pavel Nedved, Erling Haaland, Paul Pogba, Verratti, Lukaku, Lingard, Ibrahimovic, dentre outros.

O empresário também se envolveu em muitas polêmicas, a exemplo da transferência de Pogba para o Manchester United por 105 milhões de euros. Há quem diga que ele chegou a faturar 25 milhões de euros com a transação, sendo até mesmo investigado pela Fifa.

A entidade, inclusive, também foi alvo de Mino Raiola. Ele chegou a chamar a Fifa de 'ditadura comunista', depois que a mesma exigiu que um agente poderia receber apenas 3% da comissão. Ele também chegou a ser investigado pela Federação Italiana de Futebol (FIGC) por irregularidades em transferências. Foi banido por três meses.

"A missão de Mino de tornar o futebol um lugar melhor para os jogadores continuará com a mesma paixão. Agradecemos a todos pelo enorme apoio recebido durante esses tempos difíceis e pedimos respeito à privacidade de familiares e amigos neste momento de luto", finaliza o comunicado.

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NOTÍCIA FALSA

Na última quinta-feira, vários jornais chegaram a divulgar a morte de Mino, mas o fato foi negado por Alberto Zangrillo, responsável pelo cuidado do agente. As redes sociais do próprio Mino chegaram a ironizar o erro de informação. Na ocasião, o empresário estava em estado grave e a morte aconteceu realmente neste sábado, conforme divulgou o hospital e seus familiares.

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