Publicidade

Piola marca cinco gols em quatro jogos e é o destaque da Copa de 1938

Atacante da Lazio passou em branco em apenas uma partida - contra o Brasil - mas fez dois na decisão com a Hungria

PUBLICIDADE

Por Leandro Silveira
Atualização:

Favorita a conquistar o bicampeonato mundial após faturar o ouro olímpico em 1936, a seleção italiana contou com o brilho de Silvio Piola, então com 24 anos e atacante da Lazio, para confirmar esse status. Foram cinco gols marcados em quatro jogos na Copa, só passando em branco na semifinal contra o Brasil - ainda assim, sofreu o pênalti que rendeu aos italianos o segundo gol no triunfo por 2 a 1. 

Confira a página especial sobre a Copa do Mundo de 2018

ESPECIAL - 15 anos do Penta, nossa última conquista

Mas Piola guardou o seu brilho para três dias depois, o 19 de junho de 1938, na grande decisão contra a Hungria. O time dirigido por Vittorio Pozzo começou a confirmar o seu favoritismo com o gol marcado por Colaussi, aos seis minutos, mas Tiktas igualou o placar aos oito. Aos 16, porém, um chute da marca do pênalti de Piola recolocou os italianos em vantagem, que seria ampliada por Colaussi antes do intervalo, aos 35. 

Foto posada da seleção italiana, bicampeã mundial na Copa de 1938. Foto: Arquivo/AP

A Hungria ainda diminuiria com Sarossi aos 25 do segundo tempo. Mas um cruzamento de Biavatti aos 37 foi aproveitado por Piola, que se antecipou ao seu marcador para bater no canto direito. 

Influenciados pelo clima político, os torcedores franceses presentes ao Olympique de Colombes vaiaram os campeões. Mas a Itália estava consagrada como primeira bicampeã mundial da história das Copas. E Piola, que nunca venceu um campeonato nacional e anos depois defenderia a Itália na Segunda Guerra Mundial, foi o seu principal herói. 

Publicidade

A CAMPANHA DA ITÁLIA EM 1934

05/06 - Primeira fase: Itália 2 x 1 Noruega (na prorrogação)

12/06 - Quartas de final: Itália 3 x 1 França

16/06 - Semifinais: Itália 2 x 1 Brasil

19/06 - Final: Itália 4 x 2 Hungria

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.