Publicidade

Presidente da AFA revela conversa com Scaloni e confia no ‘fico’ do técnico na seleção argentina

‘Eles ousaram me dizer que eu estava louco (ao apostar em Lionel), mas o tempo mostrou que não estávamos errados’, diz Claudio Tapia, que sonha com permanência do treinador

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

Lionel Scaloni permanecerá no comando da seleção argentina se depender do presidente da Associação Argentina de Futebol (AFA), Claudio “Chiqui” Tapia. Nesta segunda-feira, em coletiva em San Juan, o dirigente revelou que já conversou com o comandante do tricampeonato mundial e a renovação do vínculo ocorre em breve.

Scaloni viajou para Mallorca, na Espanha, nesta segunda-feira, para resolver assuntos familiares e também descansar após trabalho árduo e contínuo na seleção, e assim que voltar ao país vai assinar o novo vínculo com a seleção.

A dupla Lionel: Messi e Scaloni comemoram a conquista da Copa do Mundo. Foto: AP Photo/Gustavo Garello

PUBLICIDADE

“Não tenho dúvidas de que Scaloni continuará sendo o treinador da seleção argentina”, disse Tapia, ao ser questionado sobre o futuro da equipe nacional após o título na Copa do Mundo do Catar. “Somos dois homens de palavra, apertamos as mãos, e ele prometeu. Ele viajou por causa de um problema de passaporte de um de seus filhos e quando voltar, falaremos ao país, como fizemos até ontem.”

Tapia aproveitou para celebrar sua intuição. Após a queda na Copa da Rússia, o dirigente bancou a troca de Jorge Sampaoli pela efetivação de Scaloni, então seu auxiliar, quando muitos eram contra na Argentina.

“99% discordaram. Eles ousaram me dizer que eu estava louco, mas o tempo mostrou que não estávamos errados. Três títulos em um ano e oito meses. Estamos muito contentes com o projeto porque há um substituto para muito tempo e a melhor comissão técnica do mundo, porque eles têm mostrado isso”, afirmou, esbanjando satisfação.

“O futebol mostrou que podemos ser felizes, acreditar em alguém e fazer melhor, todos juntos”, disse. “Você sempre aprende algo bom com o ruim. O ‘gringo’ (Scaloni) fazia parte da comissão técnica do Sampaoli e pude ver como ele trabalhava e a influência que tinha sobre os jogadores.”

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.