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STJD vai analisar a interdição da Vila Belmiro após bombas no gramado no jogo contra o Corinthians

Vandalismo de parte dos torcedores no clássico pode deixar o Santos sem seu estádio no Brasileirão

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Por Redação
Atualização:

As cenas de vandalismo de parte da torcida do Santos, arremessando bombas no campo da Vila Belmiro no fim do segundo tempo no clássico com o Corinthians, podem trazer mais problemas para o clube, e por responsabilidade do torcedor. De acordo com o procurador-geral do STJD, Ronaldo Piacente, o tribunal já estuda medidas contra o time paulista. Uma denúncia pode ser apresentada nesta quinta-feira.

“A Procuradoria pode pedir a interdição do estádio, também manter jogos com portões fechados. Agora, já pediram uma liminar ao presidente do STJD, que são medidas imediatas. Haverá, provavelmente, um pedido da Procuradoria para a interdição ou já imediatamente fechados”, disse Piacente em entrevista para a ESPN.

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A denúncia deve ter como base o artigo do Código Brasileiro de Justiça Desportiva que engloba evitar ou reprimir lançamentos de objetos, atos de desordem, invasão de campo ou local de disputa de um evento esportivo.

De acordo com o regulamento, a equipe pode ser multada em até R$ 100 mil e também existe a possibilidade de se perder até 10 mandos de campos. A reportagem do Estadão tentou contato com o STJD e não teve resposta até a publicação da reportagem. O Santos perdeu para o Corinthians por 2 a 0 e ainda pode ter seu treinador demitido.

Protesto dos torcedores no fim do segundo tempo do clássico pode deixar o Santos sem a Vila Belmiro  Foto: Reprodução/Premiere

Presente na Vila Belmiro para acompanhar o clássico, Duilio Monteiro Alves, presidente do Corinthians, comentou o episódio vivido na Vila Belmiro na zona mista do estádio e cobrou ações para que as cenas de vandalismo não se repitam. Após os acontecimentos no gramado, nenhum jogador do Santos ou o treinador Odair Hellmann falaram com a imprensa.

“Lamentável. É muito triste o que a gente vem vivendo nos últimos meses dentro do futebol com protestos e agressões. Hoje, mais uma vez aqui na Vila. A gente teve esse problema no ano passado na Copa do Brasil, inclusive, o Cássio até chegou a ser atendido (pelos médicos). Eu entrei correndo para falar com o delegado do jogo para que ele avaliasse a segurança para o jogo continuar“, disse o dirigente. “

Como a gente já viveu isso aqui há uns meses, a gente se preocupa com a segurança do torcedor, dos jogadores e todos nós que estamos aqui a trabalho. Eu só tenho a lamentar e espero que as providências sejam tomadas. Isso precisa acabar, está na hora. Precisa ter ações mais duras para que a gente possa evitar esse tipo de coisa”, completou.

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