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Técnico de Senegal evita culpar critério por eliminação: 'Não merecemos avançar'

Aliou Cissé diz ter orgulho de jogadores e respeita regulamento: 'Nós conhecíamos as regras'

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Por Redação
Atualização:

Depois de boas apresentações nas duas primeiras partidas, Senegal foi eliminado da Copa do Mundo nesta quinta-feira, e com requintes de crueldade. A seleção terminou com o mesmo número de pontos, saldo de gols e gols marcados que o Japão, que avançou, além da igualdade também no confronto direito. Acabou, então, eliminada pelo números de cartões amarelos.

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De acordo com o regulamento da Copa da Rússia, o último critério de desempate é o disciplinar. E nas três partidas da fase de grupos, Senegal levou seis cartões amarelos. Japão levou quatro, e por isso avançou. O técnico Aliou Cissé, no entanto, evitou culpar a regra pela eliminação e disse que o time africano não mereceu a vaga.

Aliou Cissédurante derrota de Senegal diante da Colômbia que eliminou africanos da Copa. Foto: Emmanuel Dunand/AFP

"Eu estou muito orgulhoso do meu time hoje e orgulhoso pelo trabalho deles. Mas Senegal não se classificou porque não merecemos classificar. A vida é assim. Os pontos disciplinares são uma das regras, e as regras foram estabelecidas no regulamento do torneio. Temos que respeitar isso. Preferíamos ser eliminados de outra forma, mas é assim que funciona e nós conhecíamos as regras", comentou.

Senegal derrotou a Polônia na estreia, por 2 a 1, e empatou com o Japão na sequência, por 2 a 2, sendo superior na maior parte do confronto. Nesta quinta, foi aplicado taticamente, anulou as principais peças da Colômbia e pouco sofreu durante todo o confronto. Mas já na reta final, viu o zagueiro Mina marcar o gol que tirou o país africano da Copa.

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"Eu acho que poderíamos ter marcado gols no primeiro tempo e que controlamos a partida bem. Estou desapontado pelo meu time, por esta geração e por estes jogadores, que lutaram todo dia pelo nosso país. Eu vou continuar a encorajá-los e a estar com eles porque acho que podemos esperar mais coisas boas deles no futuro", avaliou Cissé.